Após ganhar novas oportunidades no Atlético-MG com a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, o atacante Robinho se envolveu com uma polêmica extra-campo que deve agitar a vida do atleta. O jogador foi condenado nesta quinta-feira (23) a nove anos de prisão na Itália por "violência sexual em grupo" contra uma libanesa de 22 anos, segundo diários italianos como a Gazzetta Dello Sport

O crime teria acontecido no dia 22 de janeiro de 2013 numa boate de Milão, e outras cinco pessoas estariam envolvidas no ato. Robinho foi julgado pela nona seção do tribunal de Milão, presidida por Mariolina Panasiti. Na ocasião, o atacante disputava a terceira temporada com a camisa do Milan, clube que defendeu até o fim de 2014. 

A assessoria do Galo informou que não vai se pronunciar, uma vez que o assunto é de domínio particular do atacante. A empresária e advogada do atleta, Marisa Alija afirmou que eles estão tomando as previdências legais e que por enquanto não se manifestarão. 

"Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância", afirmou em nota. "O resumo da agência italiana está com todas as informações básicas. Não vamos nos manifestar além da nota", finalizou.

Esta não é a primeira polêmica relacionada a estupro com a qual Robinho se envolve. Em 2009, quando defendia a camisa do Manchester City, o atacante foi acusado de ter violentado uma mulher em uma casa noturna da cidade de Leeds, mas foi inocentado.

Robinho defende o Galo desde o ano passado e está finalizando sua segunda temporada no clube alvinegro. O atacante tem passagens por Real Madrid, Manchester City, Milan e Guangzhou Evergrande fora do Brasil, Santos e Galo em terras nacionais.