Gabriel Skinner, de 38 anos, foi apresentado oficialmente na tarde desta terça-feira (21) como novo diretor executivo do Criciúma. O profissional, com passagens por Flamengo e Tianjin Quanjian (CHN) chega para ocupar o posto que estava vazio desde dezembro de 2016, quando o clube optou por não renovar o contrato de Paulo Pelaipe.

“Antes de vir para cá, conversei com outros clubes, mas optei pelo Criciúma, talvez pela estrutura e talvez por confiar que possamos ter um trabalho que possa dar certo”, afirmou Skinner, em entrevista coletiva no CT Toca do Tigre.

Skinner estava sem clube desde a metade de 2016, quando deixou o Tianjin Quanjian. O executivo revelou que vinha conversando com o Criciúma desde o fim do último ano e veio pensando nos últimos meses até tomar a decisão.

“Autonomia a gente procura ter, mas sabemos que o clube tem um presidente e, abaixo dele, tem eu nesse organograma, que trabalharei direto com o Emerson (Almeida, gerente de futebol) e o Deivid. Em relação a contratações, fujo um pouco do perfil do diretor que vai correr atrás do jogador. Acho que o técnico tem que passar para mim e eu, com todo meu conhecimento, ir atrás dos jogadores”, contou Skinner.

O diretor disse que já estará incluído na delegação que embarcará para Joinville na quarta-feira (22), visando o jogo do dia seguinte contra o JEC. A partida tem caráter decisivo, já que apenas dois pontos separam as duas equipes na tabela de classificação do returno do Campeonato Catarinense.

Questionado se acreditava que o Criciúma ainda teria chances de conquistar o returno, Skinner foi enfático: “Dá (para chegar ao título)? Não, vai chegar! Trazemos um sangue vitorioso. Quando vim para cá, fiz um planejamento de carreira e ver qual era a possibilidade do Criciúma. A possibilidade é muito grande no Catarinense. Vim aqui para isso: ser campeão catarinense e subir para a Série A”, afirmou.

Skinner contou que vem acompanhando todos os jogos do time e entende que não há uma equipe mais forte que o Tigre. Entretanto, o executivo gostaria de ver uma participação maior do torcedor. “A pressão do estádio sempre foi muito a favor e hoje não estamos vendo isso. É impressionante. O Criciúma joga melhor fora do que em casa. A cidade não está indo e engajada. Tenho conversado com o presidente e quero resgatar isso aqui. A cidade de Criciúma merece isso”, finalizou.

Na temporada, o Criciúma já foi eliminado da Copa do Brasil e da Copa da Primeira Liga. No returno do Campeonato Catarinense somou quatro pontos em duas rodadas. Caso queira disputar a decisão com o Avaí, precisa vencer o segundo turno.