Desde que as franquias da NFL retornaram aos treinos visando a próxima temporada da liga, que começa no inicio do mês de setembro, analistas das equipes na imprensa estadunidense começaram, como de costume, a fazer projeções sobre o desempenho das mesmas em 2015 tomando como base os nomes presentes nos respectivos elencos, além do calendário de jogos de cada equipe.

A respeito do Minnesota Vikings, a expectativa é que o retorno do running back Adrian Peterson deixe a equipe em condições de alcançar a pós-temporada da competição. Mas, embora esteja em meio a um clima entusiástico, Teddy Bridgewater, quarterback dos Vikes, buscou adotar um tom mais discreto quanto ás tais expectativas.

Em entrevista ao site do jornal USA Today, na última segunda-feira (06), o jogador afirmou que no momento, “ainda não somos tão bom como pensávamos”, mas também admitiu que confia em uma possível aparição nos playoffs.  

"Sabemos como nosso teto é alto, assim como as expectativas também são muitas, tanto para o grupo de jogadores, como para a comissão técnica. Temos noção do quanto somos cobrados, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido.”, disse ao repórter Tom Pelissero.

A dificuldade maior da franquia de Minnesota é estar em uma das divisões mais equilibradas da NFL. A NFC Norte conta com Detroit LionsChicago Bears e com o Green Bay Packers, que tenta manter sua hegemonia na divisão, visto que a franquia de Wisconsin venceu nas últimas quatro temporadas.

Eleito no ano passado pela Pepsi como calouro do ano, Bridge, como é carinhosamente chamado pela torcida, foi selecionado aos 21 anos como última escolha da primeira rodada do Draft de 2014, vindo da universidade de Louisville. Com a lesão de Matt Cassel, assumiu o posto de titular nas últimas cinco semanas e agradou. Seu aproveitamento de mais de 72% nos passes, 1230 jardas e 8 touchdowns lançados na reta final da temporada regular o efetivaram na posição e darão a oportunidade de iniciar este ano na titularidade dos Vikings. Seu rating é, em média, 105,5.