Donas da casa, bicampeãs olímpicas, com títulos importantes no currículo, a seleção feminina brasileira de vôlei vem com tudo para a Olimpíada Rio 2016. Além das medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012, a equipe é a mais bem sucedida do Grand Prix, com 11 ouros e é considerada uma das mais fortes do mundo.

Vindo de mais um excelente Grand Prix, a seleção passou por alguns cortes inesperados, como a líbero Camila Brait, a levantadora Roberta e a oposto Tandara. Mas apesar disso, o time conta com excelentes jogadoras, dentre elas algumas bicampeãs olímpicas como Sheilla, Jaqueline e Fabiana. Além delas, a seleção brasileira terá Léia, Dani Lins, Fabíola, Thaiza, Juciely, Adenízia, Fernanda Garay, Natália e Gabi.

O Brasil fará parte do Grupo A nos Jogos Rio 2016, e terá como adversários na primeira fase as equipes da Rússia, Japão Coréia do Sul e as estreantes Argentina e Camarões. As quatro melhores seleções da chave avançarão para a fase decisiva e jogarão contra as quatro melhores do Grupo B, formado por EUA, China, Sérvia, Itália, Holanda e Porto Rico.

Para o técnico da Seleção brasileira, José Roberto Guimarães, a sequência de jogos é interessante, pois permite trabalhar de forma crescente no quesito qualidade dos adversários.  “A velocidade que Japão e Coréia impõem nos obriga a ter muita atenção na marcação, justamente para conseguir volume de jogo. Devemos chegar a um crescente até enfrentar a Rússia, de bolas altas.”  

Há quem diga que a seleção feminina brasileira de vôlei é a favorita ao título, e há quem diga que não. Existem sim, fortes concorrentes como a China, os Estados Unidos e a Rússia, mas não existe regra sobre favoritismo, o mais importante é dar o melhor e jogar com o coração, coisa que as brasileiras sabem fazer muito bem!

“Vamos, um dia de cada vez, em busca da terceira medalha de ouro, desta vez em um lugar especial! Torçam muito por aí, que faremos nosso máximo por aqui”, Fabiana, central e capitã da seleção brasileira de vôlei.