Pela nona vez consecutiva, Rio de Janeiro e Osasco se enfrentaram pela final da Superliga feminina neste domingo (7) no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Desta vez, o time de Bernardinho vingou a derrota sofrida no ano passado vencendo o jogo por 3 sets a 2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9), faturando assim seu sexto título nacional.

No primeiro set, o que se viu foi um Osasco voando e um Rio de Janeiro sonolento. Com a dupla Adenízia e Thaisa virando todos os ataques no meio e contando com o nervosismo do time carioca, a equipe comandada por Luizomar de Moura fechou o primeiro set em 25/22 graças ao bloqueio de Adenízia em Juciely.

O segundo set veio mas o Rio de Janeiro não. Parecia que o time carioca nem tinha entrado em quadra. Com muitos erros, principalmente de recepção e de ataque, o Unilever não conseguia jogar. Com isso, o Osasco aproveitou os erros e foi caminhando tranquilo para fazer 2 a 0 no jogo. Contando com um bloqueio muito forte, coisa que não apareceu no primeiro set, o time paulista dominou mais um set e fechou da mesma forma do primeiro, no bloqueio em cima de Juciely. Coube a Fabíola fechar a porta para a jogadora do Rio e fechar o segundo set em 25/19. 

No terceiro set, finalmente o Rio de Janeiro conseguiu jogar. O bloqueio finalmente resolveu aparecer, junto com o ataque, que passou a entrar na quadra do Osasco. Lideradas por Natália e Sarah Pavan no ataque e com Fabi sendo fundamental na defesa, o time carioca fechou o set em 25/20 e diminuiu o placar. Se no terceiro set, as coisas pareciam ter se acertado, no quarto set veio a confirmação. Os papeis se inverteram. O nervosismo agora era do Osasco. Então, o Rio passou a ter controle da situação. No erro de saque de Jaque, 25/15 para o Rio e tie-break para desempatar o jogo.

O quinto set veio e o Rio continuou muito forte. Em três lances, fez três pontos - dois seguidos de bloqueio - e abriu vantagem. Se em Sheilla e Fernanda Garay faltava eficiência, em Natália e Juciely sobrava. Luizomar tirou Sheilla e colocou Ivna, tentando dar gás novo ao time. No primeiro lance, Ivna bloqueou Juciely e deu vida ao Osasco. Em vão. No último lance, coube a Natália, um monstro na partida, atacar e fechar o jogo e a Superliga: 15/9, vitória carioca e título conquistado. No fim, lágrimas da camisa numero 12.

Nas premiações individuais, domínio paulista. Jaqueline como melhor recepção, Camila Brait como melhor defensora, Fabiola com o melhor levantamento e Fernanda Garay como a melhor atacante do torneio conquistaram os prêmios. No Rio, Juciely levou o prêmio de melhor bloqueio. Ao término das premiações, festa carioca pelo título, o sexto conquistado em nove anos.