O Itambé/Minas passou fácil pelo Club Olympic, e o técnico Stefano  Lavarini poupou algumas atletas como a oposta Bruna Honório, a levantadora Macris, a central Gattaz e as ponteiras Gabi e Natália.

A central Mara, disse que como o Sul-Americano é um torneio longo e intenso, esse rodízio é bom para as outras jogadoras pegarem o ritmo de jogo.

“É bom para dar a oportunidade de todo mundo estar no ritmo de jogo, e para descansar algumas meninas também. Só para dar uma poupada em algumas atletas”, afirmou.

Com tantas mudanças, a jogada foi escalada como oposta no terceiro e último set, para delírio da torcida. Sob gritos de “Acabou para a Tandara” e “Mara chefe da Egonu”, a camisa 1 chegou a marcar pontos jogando nessa posição.

Mara, com todo seu bom humor, revelou que há três anos atrás já havia sido improvisada como oposta por três jogos no próprio Minas, mas que a escalação nessa posição no Sul-Americano foi para treinar seus golpes como central.

“Essa questão de me colocar como oposto é para treinar minha china, porque geralmente eu não ataco pra china, pois fico na rede de 3. É só para melhorar os golpes”, declarou.

Já na disputa pela vaga de central, a briga está muito boa. O Minas conta com Gattaz, que está em seu melhor momento na carreira, Mayany, que se destacou desde o mundial e assumiu a titularidade e a Mara, que reassumiu a titularidade nos jogos em que a Mayany estava afastada, e fez excelentes partidas tanto no ataque quanto no bloqueio.

Sobre essa disputa, a central frisa que isso ajuda a elevar a atuação das próprias jogadoras: “Realmente o negócio tá muito bom. Eu falo que é uma disputa muita boa pro clube e pra gente, porque quando você tem uma pessoa muito boa do seu lado você trabalha o dobro pra você ser o melhor. E isso obriga as três a sempre darem o seu melhor, e nunca abaixar a guarda. Isso é muito bom”.