André Horta começou a temporada como dono do meio campo do Benfica, com Pizzi encostado à direita e Cervi na ala esquerda. Um desenho e ideias semelhantes ao ano anterio, que deu o tricampeonato aos encarnados.

Horta era visto como o sucessor lógico de Renato Sanches. Jovem, formado no Benfica e sente o clube como poucos, mas a verdade é que com o decorrer da época o jovem foi perdendo fulgor e Pizzi afirmou-se no meio, dando mais espaço para os muitos e bons extremos do Benfica se afirmarem. As apostas começaram por ser Salvio e Cervi, Rafa começou bem, mas as lesões quebraram um pouco a sua forma, Carrillo vinha em crescendo e Zivkovic esperava uma oportunidade que acabou por ter e agarrou-a com força.

A lesão afastou o internacional sub-21 português das contas de Rui Vitória e fez com que o Benfica fosse ao mercado buscar um médio centro. Filipe Augusto foi a escolha. Jogador versátil, forte fisicamente, técnica apurada e facilidade de fazer as posições 6 e 8 com a mesma qualidade. O brasileiro teve uma boa adaptação a uma nova realidade e ganhou a confiança do técnico português, sendo sempre uma aposta válida para a equipa.

No que toca a André Horta, o jovem está a passar uma fase difícil: está fora das opções e vai ser difícil ganhar um lugar na equipa para o que resta desta época. De titular em Agosto à bancada na fase decisiva da época, é isto que resume a temporada de André Horta.

Mas de uma coisa não se pode duvidar: o amor que este jovem tem ao clube que representa faz com que trabalhe todos os dias para tentar melhorar e para a sua oportunidade voltar a aparecer, porque a qualidade está lá.