A novela teve um final feliz. Na tarde desta segunda-feira (29), Joey Bosa e San Diego Chargers acertaram os termos contratuais e o jogador, primeira escolha da franquia no Draft, conseguiu resolver sua situação com o clube. O contrato é de quatro anos, com cerca de US$ 25,8 milhões e um bônus de US$ 17 milhões pela assinatura. 

Durante o período de Minicamp obrigatório, Joey Bosa não apareceu nas atividades e optou por ficar afastado dos treinamentos até que sua situação contratual fosse resolvida. O General Manager do Chargers, Tom Telesco, chegou a afirmar na época que a equipe gostaria de contar com o jogador e que tentaria resolver o problema o mais rápido possível. Bosa não poderia ser punido pela ausência, já que não tinha vínculo com a franquia.

O que gerou essa indefinição foram as exigências do atleta e de seus representantes, que pediram que Bosa fosse pago integralmente mesmo em caso de corte antes do témino do vínculo de quatro anos. Além disso, o jogador pediu um bônus por assinatura do contrato e havia a questão de pagar o valor integralmente ou não, coisa que o Chargers não queria fazer.

A equipe expôs valores oferecidos para mostrar a real situação com Joey e acreditou, pela indecisão do jogador durante esses últimos meses, que não conseguiria fechar o contrato com a terceira escolha geral do Draft 2016 até o início da temporada. Sem a opção de trocar com outro time, caso o acordo não acontecesse Bosa teria que entrar novamente no Draft no próximo ano.

Oficialmente jogador de San Diego, Bosa agora precisa correr atrás do prejuízo, já que não participou dos trainning camps ou dos três jogos de pré-temporada. Fisicamente bem, o jogador ainda precisa participar do processo de adaptação à NFL e torcer para estar pronto na estreia do Chargers dia 11 de setembro, contra o Kansas City Chiefs, fora de casa.

"Nós estamos olhando para frente ao assinar com Joey e estamos preparando o jogador o mais rápido possível para a temporada 2016", destacou o General Manager, Tom Telesco.