Nesta segunda-feira (9), a Comissão Eleitoral da Fifa anunciou que quatro nomes irão concorrer ao cargo máximo da entidade que comanda o futebol mundial. Para que as candidaturas sejam aprovadas, é necessário que os postulantes tenham o apoio de, no mínimo, cinco federações.
Joseph Blatter, atual mandatário, vai em busca da sua quarta reeleição. Ele assumiu o posto em 1998, com a saída do brasileiro João Havelange, que prestara serviços ao órgão desde 1974. De lá para cá, Blatter foi reeleito em 2002, 2007 e 2011. Especialistas apontam o suíço como franco favorito à vitória na corrida presidencial da Fifa.
Os adversários de "Sepp" Blatter no pleito serão Luís Figo, ex-jogador português, Michael van Praag, presidente da Real Federação Holandesa de Futebol, e Ali bin Al-Hussein, príncipe da Jordânia e vice-presidente da Fifa. Figo, último concorrente a oficializar sua candidatura - fato ocorrido no final de janeiro -, é visto como o principal nome entre os que desejam quebrar a hegemonia de Blatter.
Os franceses Jérôme Champagne, dirigente da Fifa de 1999 a 2010 e ex-jogador, e David Ginola, também ex-jogador, desistiram da disputa. Eles não conseguiram o apoio de cinco federações para, assim, poderem competir.
A eleição presidencial do carro-chefe do futebol está agendada para o dia 29 de maio. O palco será a cidade de Zurique, na Suíça. Votos de 209 presidentes das federações filiadas à entidade decidirão o vencedor.
Em toda a história, a Fifa teve oito presidentes. Além de Blatter e Havelange, também presidiram a Fédération Internationale de Football Association dois franceses - Robert Guérin, de 1904 a 1906, e Jules Rimet, de 1921 a 1954 -, três ingleses - Daniel Burley Woolfall, de 1906 a 1918, Arthur Drewry, de 1955 a 1961, e Stanley Rous, de 1961 a 1974 - e um belga - Rodolphe Seeldrayers, de 1954 a 1955. Woolfall, Drewry e Seeldrayers morreram no momento em que ainda eram presidentes em exercício.