Em uma noite que expressou o ponto alto de sua recuperação desde o rebaixamento, o River Plate, nesse dia 5 de agosto de 2015, conseguiu seu terceiro título da Libertadores e o quarto título no espaço de dois anos (torneio final-2014, Copa Sul-Americana de 2014, Recopa contra o San Lorenzo e, para coroar, a libertadores de 2015). A Copa Libertadores também foi decidida nas vésperas de uma viagem do River para o Japão, onde jogará a copa Suruga Bank.
Marcelo Gallardo, técnico do River Plate, teve seu nome cantado pelo estádio ao final do jogo e falou às rádios emocionados – não houve precisamente uma entrevista coletiva onde o treinador analisa o jogo. O esquadrão millonário já estava garantido no mundial de clubes, posto que o rival era um time mexicano (que não pode ir ao mundial pela Libertadores).
O jogo, que, antes do começo, pensava-se que seria tenso e bem disputado, uma dessas finais emocionantes, teve apenas um time em campo: o River Plate. O fato é que o Tigres parecia não ter entrado em campo, seja pela grandiosa partida que fez o River, seja por ter realmente ter jogado mal. O fato é que o River Plate vira o primeiro tempo com 1 a 0 e consegue mais dois tentos na segunda metade, sem sofrer nenhum. Logo depois de receber a premiação o elenco partiu rapidamente para comemorar, posto que nesta quinta-feira (06) já viajam para o Japão onde jogarão a copa Suruga.
Primeiramente, perguntado sobre o jogo em si, como viu o embate de uma forma geral, disse que: “Uma grande emoção ganhar a Libertadores 19 anos depois” (a última libertadores vencida pelo time de Nuñez havia sido em 1996). Em seguida, o treinador exaltou o grupo argentino: “Um grupo de profissionais que nunca se acomodam, que sempre querem mais”.
O treinador ainda comemorou o fato de disputar o Mundial de Clubes da Fifa no final do ano e destacou que agora é o momento de pensar no futuro do clube argentino. “A ideia era essa [...] agora iremos pensar no que virá pela frente. Amanhã já viajamos para a copa Suruga”.
Por fim, o comandante falou a respeito do ídolo Cavenaghi, que se despediu do futebol nesta final da Libertadores. “Ele mereceu. Deus o premiou por isso, ele mereceu!”.