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Tata Martino celebra campanha, mas alerta: "Não temos que menosprezar Venezuela"

Treinador da Argentina falou ao final da vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia, que carimbou liderança do Grupo D da Copa América Centenário

Tata Martino celebra campanha, mas alerta: "Não temos que menosprezar Venezuela"
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Por Henrique König

Após a terceira vitória, sem dificuldades, com 3 a 0 sobre a Bolívia, a Argentina carimbou a liderança do Grupo D da Copa América Centenário. O técnico argentino, Tata Martino falou sobre mais um resultado positivo e a situação de sua seleção no torneio, na busca um título que não vem desde 1993.

"Hoje fizemos um bom primeiro tempo. Depois, tivemos trabalho pra abrir além dessa linha de cinco. Mas a equipe se sentiu bem no jogo e fechou bem essa primeira fase", iniciou o técnico Tata Martino, logo ao apito final do jogo da madrugada desta quarta-feira (15).

"Havia lesões, as coisas estavam complicadas, mas as nuvens se dissipam", disse Martino. O treinador ainda não contou com Lionel Messi durante os 90 minutos. Sobre a Bolívia, o jogador do Barcelona só ingressou após o intervalo, quando a Albiceleste já vencia pelo placar final de 3 a 0.

"As decisões às vezes são equivocadas, mas agora estamos em um bom momento, com os jogadores bem. Nós não temos que menosprezar a Venezuela, pois a Venezuela está fazendo uma grande Copa América", comentou Martino sobre o jogo das quartas de final, a andada na prancha para as seleções que já não podem mais se dar ao luxo de tropeçar.

A Argentina venceu o Chile por 2 a 1, o Panamá por 5 a 0 e a Bolívia por estes 3 a 0. A Venezuela, que dividiu a liderança do Grupo C com o México, ficou atrás nos critérios de desempate. Os venezuelanos venceram a Jamaica e o Uruguai e encerraram a primeira fase na igualdade com os mexicanos, também cotados entre os favoritos.

"Nós tivemos mais altos do que baixos na Copa América anterior", disse Martino em relação ao título que escapou na Copa América 2015. A Argentina ficou com o vice-campeonato ao perder somente nos pênaltis ao Chile. Para superar as lesões de Messi, já ingressando nos jogos, e de Di María, que sentiu diante do Panamá e preocupa para sequência, só talvez voltando em uma final, Aguero e companhia têm três jogos pela frente em busca da cobiçada taça.