A derrota sofrida pelo América-MG contra o Corinthians por 2 a 1 na noite dessa quarta-feira (29) afundou a equipe mineira na lanterna do Campeonato Brasileiro 2016, com oito pontos. O perigo para o Coelho aumenta a cada rodada. Já são cinco pontos afastando o time do primeiro rival fora da zona de rebaixamento, o Coritiba.

O lateral-direito Jonas lamentou a desatenção da equipe em alguns momentos, especialmente no começo dos jogos. Mesmo geralmente tendo mais posse de bola que seu adversário, o América não consegue criar lances de perigo. O jogador também comentou sobre isso. "Manter a [posse de] bola não ganha jogo, só serve como estatística. Tem que fazer o gol, meio a zero. Se pegar os últimos quatro jogos, sofremos gols bobos, por vacilo nosso. Temos que prestar mais atenção no começo, pois correr atrás é mais difícil.", disse.

Salientando que e preciso lutar para fugir da zona incômoda, Jonas aponta que isto precisa ser feito o quanto antes. Pois, quão maior a distância para seus concorrentes diretos, mais difícil se torna a missão americana."Temos de tentar sair [da zona de rebaixamento] no primeiro turno, porque se for deixar para o returno é mais difícil, pois os times acima disparam e a gente vai ficando. Ficar na zona a uma distância pequena é uma coisa, deixar os adversários dispararem na frente é outra.", pontuou.

O goleiro João Ricardo, demonstrando certa perplexidade, reflete sobre a culpa da má fase do Coelho, dizendo que todos do elenco tem a sua parcela de responsabilidade. Também dissertando sobre a questão da posse de bola improdutiva, ele lembra que os oponentes, quando chegam, são efetivos. Algo que o América não tem sido, uma vez que tem o pior ataque do Brasileiro, com apenas nove gols marcados.

"A fase não está boa. Não sei o que está acontecendo, a equipe está tendo as oportunidades. É difícil falar. Não vou ficar achando culpados. Quando as coisas estão ruins, é culpa do elenco inteiro. A gente fala em ter mais atitude, ter comprometimento. A equipe consegue ter posse de bola, mas os caras chegam uma, duas vezes e a gente sabe, não adianta.", ressaltou.