A comissão técnica do Corinthians se reuniu com a diretoria para decidir os próximos passos a serem dados pelo clube paulista. Vivendo com uma crise após as eliminações para o rival Palmeiras no Campeonato Paulista e na Libertadores para o Guaraní do Paraguai, o time também enfrenta perdas no elenco, como o peruano Paolo Guerrero e Emerson Sheik.

Tite quer reforços para sonhar com o título do Campeonato Brasileiro, mas a direção não tem como fazer grandes investimentos. O treinador quer um meio campista de criação e mais dois atacantes, um centro avante e um para atuar nas laterais do campo. O Timão busca formas alternativas de conseguir jogadores, buscando atletas em fim de contrato ou jogadores que não estão sendo aproveitados e assim possam ser emprestados ao alvinegro.

O incômodo de Tite também foi visto com a situação do volante Elias, que ficou no banco de reservas no jogo contra o Fluminense. O técnico evitou entrar em detalhes sobre o caso. O clube aceitou a negociação para amenizar a situação financeira e quitar a compra dos direitos junto ao Sporting, mas o jogador afirmou que quer ficar e as conversas com o Flamengo foram encerradas.

"As pessoas acham que o técnico tem superpoderes. É bom o torcedor compreender que há uma hierarquia. Acima de mim existe um executivo de futebol, diretores de futebol e o presidente. O que for melhor para o Corinthians, o técnico se ajusta. Não é o técnico quem determina. Vamos definir o ciclo, último jogo...vamos conversar. A partir do momento que a direção der um parecer técnico vamos passar para vocês", afirmou Tite. 

Ainda existe a dúvida sobre Guerrero e Emerson. Tite precisa saber os planos da direção com os atletas e assim saber quando podem ser escalados enquanto o contrato não termina. O peruano fez uma boa partida no domingo, mas perdeu um gol inacreditável. Já Emerson entrou no segundo tempo e fez uma atuação apagada.

Guerrero deve se despedir contra o Palmeiras, no domingo (31). O contrato acaba dia 15 de julho e o Timão pretende liberá-lo até antes, para economizar um mês e meio de salários, já que o atleta recebe R$ 480 mil por mês. Emerson vive situação parecida: contrato até o fim de julho e a direção espera que o atleta encontre um clube rápido e saia. Com Sheik saindo, a economia será de R$ 1 milhão.