O novo treinador do Criciúma, Dilmar Dal Pozzo é um treinador tranquilo, mas quando é necessário, o comandante muda totalmente. A tranquilidade do treinador sai de cena, e entra a determinação pelas vitórias. Em uma semana à frente da equipe catarinense, o treinador já demonstrou todas essas características. O comandante do Tigre pede empenho e determinação aos seus comandados. 
 
‘’O atleta tem uma responsabilidade e não é só assinar o contrato e reclamar que não é aproveitado, ficar bicudinho. Vai buscar espaço, vai trabalhar, a vida é difícil para todo mundo’’, avisou. 
 
As palavras citadas por Dal Pozzo serviram como um aviso aos jogadores. Os atletas que não se esforçarem para ser tornarem titulares perderão a vaga na equipe. Vetado por conta de um desgaste físico, o atacante Zé Carlos não enfrenta o Palmeiras, no Pacaembu, nesta quarta-feira (10), às 19h30, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014. Outro que não enfrenta a equipe paulista, é Souza, que está com um desconforto muscular. 
 
‘’O torcedor e imprensa têm que saber que quero um grupo competitivo. Ontem (segunda-feira) cobrei desempenho no treino. A ideia inicial, sem ter os dois de área (Zé Carlos e Souza) seria levar outro, mas precisa ter desempenho, produtividade e merecimento. Se o atleta não fizer por merecer, eu tenho que mudar o estilo e ser justo com o que está treinando bem, se não eles não têm competitividade. Porque o Zé e o Souza não vão, o centroavante fica numa zona de conforto. Vai ter que treinar e falei que quem se escala é o jogador, e dentro de campo. Eu tenho que cuidar em dar atenção a quem está jogando e a quem está fora. Fiz e expliquei ao grupo: tem que treinar e a busca de espaço não dependem do técnico, mas só deles. É competitividade e produtividade também’’, avaliou.
 
Além de querer determinação nos treinamentos e nos jogos, Dal Pozzo acompanha atentamente o comportamento de seus atletas fora das quatro linhas, para poder ver se estão de acordo no que julga ser o ideal. O comandante disse que o atleta precisa se cuidar, se não compromete o trabalho do treinador, dos companheiros e o planejamento do clube. 
 
“Sou muito disciplinador. Falo porque fui atleta por quase 20 anos. Joguei em alto nível porque me cuidei. Fui até os 38 anos e parei porque tinha convicção de que queria iniciar esta carreira louca de técnico. Nos 20 anos que atuei fui atleta exemplar, me cuidava. Se o atleta não se cuida ele compromete meu trabalho, do clube e dos companheiros. O técnico e o departamento de futebol monitoram porque interfere no resultado, no trabalho e nas metas’’.