Responsável pelo único gol do Cruzeiro contra o Santos, o atacante Willian valorizou a vitória pelo placar mínimo, mas ressaltou que nada está ganho. Para Willian, o Cruzeiro irá precisar jogar com inteligência na partida de volta para sair com a classificação para a final.

"Para a competição foi um resultado importantíssimo, claro que o objetivo era de fazer mais gols, mas estamos jogando contra uma equipe de bastante qualidade, que veio aqui também para jogar, claro que primeiro defendendo para depois atacar, mas fomos felizes. Estou feliz pelo gol e pelo resultado, tenho certeza que na Vila Belmiro será um jogo aberto também. Temos que ser inteligentes, que eles nos vão nos dar chances e temos que estar concentrados para quando tiver a oportunidade estar concluindo em gol e concretizar essa classificação", disse o atacante.

Ao comentar o lance do único gol da partida, Willian se mostrou feliz por ter ajudado a equipe. "O primeiro chute não foi tão bom assim. Mas acabou que o David Braz tirou fraco. Acreditei na segunda bola e consegui pegar bem, olhando o goleiro, tirando do Aranha. Fico feliz. Fazer gols sempre é especial. Ainda mais pelo resultado, numa competição dessa, semifinal de Copa do Brasil. Tenho certeza que esse gol nos ajudará bastante. Faremos uma excelente partida na volta para buscar nosso objetivo, que é a classificação".

O atacante revelou que recebeu palavras de incentivo de Júlio Baptista e destacou a importância do gol para ganhar confiança para os próximos jogos.

"Estava me sentindo super bem, me motivei muito. Estou sempre motivado, mas hoje era um dia que tinha que fazer algo diferente. O Júlio (Baptista) conversou comigo antes do jogo, é um cara experiente, me disse palavras de incentivo e confiança. Levei isso para dentro de campo. Fico feliz pelo gol, é especial, me gera confiança para a sequência.", revelou Willian.

Por fim, Willian falou sobre as dores na costela que o tirou da partida no segundo tempo. Segundo o atacante, isso não será problema para os próximos jogos.

"Creio que não. Mas me incomodou muito e sempre doía. Nunca tinha acontecido. Fiquei limitado na respiração, pois sempre doía. Logo, tive que dar lugar a um companheiro mais descansado para que ele ajude também", avaliou.