Mano Menezes descarta indicar diretor de futebol ao Cruzeiro: "Não é função de técnico"

Vice-presidente de futebol da Raposa, Bruno Vicintin, garantiu que a diretoria celeste será rigorosa para contratar um novo profissional para a área

Mano Menezes descarta indicar diretor de futebol ao Cruzeiro: "Não é função de técnico"
(Foto: Pedro Vilela/Lightpress)
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Por Matheus Adler

Além da demissão de Vanderlei Luxemburgo como técnico do Cruzeiro, a Raposa ainda se deparou com a saída do ex-diretor de futebol da equipe, Isaías Tinoco, que pediu o desligamento após saber que Luxa não era mais treinador do clube. Agora, a diretoria celeste está no mercado, buscando um novo profissional para a área, e de acordo com o vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin, os candidatos ao cargo passarão por uma entrevista "empresarial", em uma seleção bastante criteriosa.

"Não conversei com nenhum candidato. Selecionei alguns nomes, passarei ao presidente. Nós vamos entrevistar os candidatos. Faremos como seria com grandes empresas. Será uma seleção bem criteriosa. É um momento urgente, mas não tanto quanto foi com a contratação de um treinador. Será feito com calma. Até agora, não ligamos para ninguém", garantiu Vicintin.

No entanto, surgiram boatos nos últimos dias, de que o novo treinador da equipe, Mano Menezes, teria indicado Paulo Pelaipe para o cargo, onde trabalharam juntos no Grêmio e Flamengo. Apesar de ser amigo de Pelaipe, Mano garantiu que não irá interferir na contratação de um novo diretor de futebol, pois "não é função de técnico".

"Gostaria de deixar claro que, embora tenha muitos amigos no futebol, se alguém do Cruzeiro, o presidente ou o Bruno, alguém me perguntar, darei minha opinião. Mas, eu jamais indicarei um profissional para esse cargo. Penso que essa não é função de técnico de futebol. É uma questão de hierarquia. O diretor fica entre a direção e o técnico, e acima do técnico”, reconheceu.

Quando Vanderlei Luxemburgo esteve no comando da equipe celeste, chegou a indicar Isaías Tinoco para ocupar o cargo. O dirigente então, recebeu o convite, e saiu do departamento de futebol amador do Vasco, para assumir o cargo no Cruzeiro, no entanto, Tinoco ficou pouco mais de um mês no cargo, e pediu para sair, quando Luxa foi demitido.