O Fluminense ainda negocia as renovações do lateral-esquerdo Carlinhos e do goleiro Diego Cavalieri. Após muitas conversas, resta apenas a decisão do presidente da patrocinadora do clube, Celso Barros. O empresário dos atletas, o ex-atacante Luizão, se mostrou confiante na renovação de seus clientes com o Tricolor e espera que nesta semana saia a resposta do mandatário. Para o agente, o caso do camisa 6 é mais complicado, já que vem se arrastando desde o ano passado.
"A gente fez uma proposta para o Celso para a renovação do Carlinhos, pelo Diego também e estamos esperando uma resposta. Essa semana vou me reunir com o Celso para definir. A situação do Carlinhos é estranha porque coisa de um ano atrás ele recebeu uma proposta do Galatasaray, e o Fluminense não vendeu. O Rodrigo Caetano (diretor tricolor na época e hoje no Vasco) ficou de renovar, mas não renovou. É coisa antiga. A situação do Carlinhos é mais chata. Mas a gente vem mantendo conversas com eles, deve renovar essa semana. Acho que não vai ter problema, não", disse Luizão.
O lateral-esquerdo Carlinhos, de 27 anos, pede um salário de R$450 mil, luvas e vínculo de quatro anos. Titular absoluto, nos últimos jogos tem visto o meia-atacante Chiquinho atuar na posição. Segundo o técnico Cristóvão Borges, isso se deve por uma questão técnica. Já o goleiro Diego Cavalieri, de 31 anos, pede um pouco mais que o lateral-esquerdo: R$500 mil de salário com vínculo de quatro a cinco anos. A proposta foi considerada alta, e o goleiro aceitou reduzir para R$400 mil se necessário.
"O Diego fez uma oferta e está esperando o Fluminense responder. É a mesma coisa. Vamos tentar resolver. Nos dois casos ainda vamos discutir tempo de contrato", explicou Luizão.
O contrato do goleiro e do lateral-esquerdo termina no final deste ano, dia 31 de dezembro, e ambos já podem assinar pré-contrato com qualquer outro clube. Além das negociações com o Fluminense, os jogadores precisam se acertar com a patrocinadora do clube, a Unimed, já que ela é a responsável pelo pagamento de direitos de imagem que correspondem de 50% a 80% do total do salário deles.
Celso Barros foi reeleito no fim de fevereiro para ficar no comando da cooperativa até 2017. Apesar do longo período, ele quer diminuir a duração dos novos contratos. Isso por conta do momento ruim financeiramente da empresa de saúde e dos questionamentos que sofreu durante o processo eleitoral. Questões financeiras, especialmente a prestação de contas, também foram levantadas pela oposição e associados.