A situação do Fluminense é complicada no Campeonato Brasileiro. Amargando três derrotas consecutivas, o Tricolor caiu do 5º para o 9º lugar e saiu do G-6, a zona de classificação à Libertadores. Porém, alguns jogadores tem motivos para comemorar. É o caso do lateral-esquerdo Giovanni que, com a lesão de Willian Matheus, será titular contra o Coritiba, na próxima rodada. O lateral concedeu coletiva nesta quinta (20) e se diz preparado para o confronto.

"A gente trabalha para jogar, mas respeito a decisão do treinador. Houve esse problema aí, e estou preparado. É a reta final do campeonato. Vou dar o meu melhor para ajudar o Fluminense", declarou.

Sobre a queda na tabela de classificação, Giovanni lembrou que todas as equipes vivem de oscilações no Campeonato Brasileiro. Segundo eles, apenas Palmeiras e Flamengo mantiveram a regularidade durante todo o ano. No entanto, lembra que o Tricolor pode voltar à zona caso vença na próxima rodada.

"O campeonato da maioria das equipes é de oscilação. Só Palmeiras e Flamengo se mantiveram com sequência de resultados. Estamos oscilando agora. São três derrotas consecutivas. Porém, se ganharmos voltamos ao G-6. Vamos tentar isso na próxima rodada"

Outro ponto importante foi a confirmação do retorno do Fluminense ao Maracanã. A CBF atualizou a tabela e alterou o local do confronto contra o Vitória, no próximo dia 28. Giovanni, que já atuou no estádio no ano passado, comentou sobre o retorno.

"É bom demais jogar lá. Estamos com saudade. A torcida deve estar também. Espero que a gente vença para dar a arrancada rumo à vaga na Libertadores."

Atualmente, o Fluminense amarga sua terceira derrota seguida no Campeonato Brasileiro. O Tricolor se mantém com 46 pontos e caiu para a nona colocação. Desde que o G-4 virou G-6, o Tricolor não venceu. O próximo compromisso é contra o Coritiba, pela 32ª rodada, no domingo (23), às 18h30, no Couto Pereira.

Confira a coletiva de Giovanni na íntegra

- Sobre enfrentar times que lutam contra o rebaixamento.

"A gente não pode perder em vontade. Sei que há pressão enorme a quem luta contra a queda. Mas nós brigamos por vaga na Libertadores. Então, temos de igualar. As derrotas serviram de alerta para a gente não repetir os erros"

- Sobre o momento político do clube.

"Os jogadores procuram não se envolver. É ano político, tem muito interesse em jogo. Quem tem de tomar qualquer decisão é a direção. Os jogadores têm de resolver dentro de campo. Quem resolve dentro de campo é a gente. Mais ninguém"

- Sobre o protesto de torcedores.

"Creio que há muitos jogadores experientes no grupo. Que sabem como lidar. A cobrança é normal. Mas aqui tem jogadores pais de família, que são homens. Assumimos os nossos erros e vamos trabalhar para voltar a vencer"