Peter Siemsen lamenta morte de Carlos Alberto Torres

Fluminense declara luto oficial

Peter Siemsen lamenta morte de Carlos Alberto Torres
(Foto: Fluminense / Divulgação)
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Por Rafaella Meirelles

Na manhã desta terça-feira (25), faleceu Carlos Alberto Torres, capitão do Tri da Seleção, aos 72 anos, vítima de um enfarte. A tristeza tomou conta do mundo futebolístico. Capita, como ficou conhecido, conquistou diversos títulos pelos clubes que passou.

No Fluminense, clube em que foi revelado, o lateral direito foi campeão de três Cariocas: em 1964, o ano em que mostrou ao mundo seu talento, e em seu retorno, em 1975 e 1976, com a Máquina Tricolor. O lateral também foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963.

O Presidente Peter Siemsen falou sobre o falecimento de Carlos Alberto. “Hoje nós perdemos um dos maiores jogadores da história do Brasil e do futebol. Um jogador formado nas Laranjeiras, um lateral direito espetacular, uma pessoa incrível, Carlos Alberto Torres”, declarou. Muito emocionado, o Presidente completou: “Foi um grande ídolo meu na infância e sempre vai ser. Mora nos nossos corações para sempre. Carlos Alberto eterno. Espetacular. Ele merece todas as homenagens”.

O Fluminense declarou, via nota oficial no site do clube, estar oficialmente de luto pelo falecimento do grande ídolo Tricolor.

Confira na íntegra a nota oficial do Fluminense:

“O Fluminense Football Club lamenta profundamente a perda de um dos maiores jogadores do clube e da história do futebol mundial, o eterno capitão Carlos Alberto Torres.

Imortalizado pelo gol antológico que marcou na final da Copa do Mundo de 1970 contra a Itália e pelo gesto, na época inédito, de beijar a Taça Jules Rimet ao recebê-la das mão do presidente mexicano, foi eleito em 1998 por um painel de jornalistas do mundo inteiro para a Seleção de Futebol do Século 20.

Elegante, técnico e de forte personalidade, foi um dos primeiros laterais do Brasil a se aventurar regularmente no apoio ao ataque. Revelado no início dos anos 1960 no Fluminense, destacou-se na conquista do título carioca de 1964, transferindo-se no ano seguinte para o Santos de Pelé. Retornaria às Laranjeiras em 1976, trazido pelo então presidente Francisco Horta para integrar a Máquina, e quando muito já o julgavam acabado para o futebol, foi mais uma vez campeão pelo clube.

Fora das quatro linhas, foi o responsável por trazer o paraguaio Romerito para o Fluminense. Eles haviam jogado juntos pelo Cosmos, nos Estados Unidos. Recém-iniciado na profissão de treinador, assumiu o comando interino do time do Fluminense, na excursão vitoriosa que o clube fez a Coreia do Sul em outubro de 1984. Na volta ao Rio, foi efetivado no cargo e conduziu o time a mais um título carioca. O bicampeonato estadual. Pegou uma equipe já montada, mas teve o mérito de não deixar o ritmo do time cair, mesmo com os desfalques de Ricardo, Jandir e Delei na reta final do Estadual.


- Hoje nós perdemos um dos maiores jogadores da história do Brasil e do futebol. Um jogador formado nas Laranjeiras, lateral-direito espetacular, uma pessoa incrível, o Carlos Alberto Torres. Um dos primeiros jogos que vi no Maracanã, em 1975, ele era o nosso lateral. Foi um grande ídolo meu na infância e sempre vai ser. Mora nos nossos corações para sempre. Um cara espetacular. Merece todos as homenagens - disse o presidente Peter Siemsen.

O Fluminense está oficialmente de luto.”