O técnico do Grêmio, Roger Machado deu entrevista coletiva após o treino na manhã desta sexta-feira (21) no CT Luiz Carvalho, respondeu perguntas sobre vários tema, inclusive, analisou o horário das 11h, que é o da partida de domingo, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli.
Sobre a possibilidade de começar com Fernandinho de titular e o crescimento dele dentro da equipe, Roger disse: "O crescimento do Fernando se deve a ele, deve-se única e exclusivavemte ao interesse do atleta em poder oferecer o melhor serviço que puder, botar sua capacidade e o melhor talento no coletivo. O Fernando vem bem e isso é muito importante, a gente ter jogadores a disposição que tu possa lançar a mão no momento adequeado e eles darem a contribuição".
E continuou: "O objetivo é justamente isso, quando se chama alguém para a partida, você deseja manter o estado das coisas que estão acontecendo em campo e alterar uma característica pra mudar o jogo. Queira ou não ele tem experiência internacional, depois que foi para a Itália, ele voltou com uma cabeça diferente e isso com certeza pode ter influenciado", analisou o técnico tricolor.
O desgaste físico do elenco tricolor é um assunto que é tratado em quase todas as entrevistas, e dessa vez, não foi diferente. Perguntado sobre a relação entre o nível de atuação e a condição física dos ateltas, o técnico tricolor falou:
"Se a gente conseguiu atingir aquele nivel é o meu ponto de partida, até porque sobre o meu comando a maior parte dos jogos foi com aquele nivel e com aquela qualidade de atuação, a partir disso a gente mesmo com o desgaste, que é natural em função do mau calendario, já estamos na segunda fase do cameponato, mas o desgaste é pra todo mundo e o que a gente foca neste momento é poder recuperar bem nossos atletas e poder treinar eles para que cheguem de tanque cheio no jogo e o desgaste nao faça à diferença no nivel de atuaçãoao que a gente imagina ter", disse.
Para finalizar, o técnico analisou o horário do jogo, que tem sido alvo de críticas e mal estar nos jogadores que atuam. Roger Machado deu sua opinião:
"Eu não vivi isso ainda, o máximo que eu joguei enquanto atleta foi ao 12h pela Libertadores. A gente brinca que cada um pega seu sol e bota na cabeça pra jogar porque é muito quente dependendo do lugar, e Campinas é uma cidade que, quando tá quente, faz calor realmente. Mas do ponto de vista fisiológico, o atleta não está acostumado a este horário porque a preparação pro jogo começa 4 horas antes, então as noites de sono que o atleta tem normalmente antes de uma partida, ela tem que ser interrompida e antecipada para que você tenha uma alimentação boa antes da partida", analisou o comandante gremista.
"Talvez, se repertir mais vezes este horário, o atleta se adaptaria, mas como não é, é como jogar na altitude. Se você jogar lá sempre, você se vai se adaptar, mas se jogar uma vez só, é impossível. A gente espera manter o mesmo nivel de espetáculo e atuação", finalizou.
O Grêmio enfrenta a Ponte Preta pela 20 rodada do campeonato brasileiro, o jogo será em Campinas, no estádio Moisés Lucarelli, às 11h, no domingo (23).