O técnico do Joinville, Hemerson Maria, não admitiu que a classificação para o hexagonal final do Campeonato Catarinense, conquistada após o empate diante da Chapecoense, na noite de quarta-feira (4), na Arena Joinville, fosse lamentada pelas circunstâncias em que ocorreu. Segundo o técnico, é preciso levar em consideração que, na próxima fase, todas as equipes começam em condições iguais.
O treinador falou sobre a Chapecoense ter jogado com um time misto e destacou o bom segundo tempo do Joinville. "A Chapecoense funcionou sim, jogamos melhor. O Joinville foi melhor no segundo tempo, fomos melhor que a Chapecoense, tivemos maior volume de jogo. É muito relativo falar em equipe modificada. Hoje, o Nivaldo é o goleiro que a Chapecoense tem. Rafael é titular, o Edcarlos, o Hyoran, o Barbio, o Rangel. Então não tem nada que desvalorizar a nossa classificação. Logicamente gostaríamos de conseguir a vitória, eu poderia justificar muitas coisas. Eu poderia justificar que do time titular de Série B que tínhamos hoje, somente o Naldo e o Rogério estavam em campo. Então não tem justificativa. Foi um jogo disputado. As duas equipes buscaram a vitória, mas o Joinville merecia sair da Arena com o resultado de vitória. Pode ter certeza que o bom futebol vai voltar, mas antes de praticar o melhor futebol, precisávamos ter uma equipe melhor organizada, e hoje tivemos isso".
Hemerson Maria falou sobre as mudanças na equipe na primeira fasse do Catarinense e comentou o motivo da substituição de Rafael Costa durante o jogo. "O planejamento visava iniciar a competição com o grupo que foi campeão da Série B. Só houve a inclusão do Augusto, Luis Felipe e Rafael Costa. É mais fácil você dar um entrosamento na estreia. Pecamos no começo de temporada. Na sequência, tivemos que remodelar o planejamento. Alguns jogadores não estavam tendo o mesmo rendimento técnico e tático."
"Todas as equipes que estão classificadas perderam jogadores por lesão muscular. Eu tive que tirar o Rafael Costa, pois ele sentiu desconforto na panturrilha, então foi uma primeira fase muito sofrida. Nove jogos em 32 dias, dá uma média de 3 a 4 dias. Tem a cobrança, as viagens e conforme você não consegue classificação, você entra com necessidade de vitória. Hoje entramos com um peso muito grande, e isso vai forçando o grupo, na base", ressaltou Hemerson.
Por fim o treinador afirmou que é necessario união para o JEC sair do momento ruim que se encontra. "Estamos fazendo o maior esforço, agora não é o momento de bater. É refletir, avaliar o que aconteceu, pois no domingo temos que entrar fortes aqui. Somente juntos, vamos sair desse momento que o Joinville se encontra".
No próximo domingo (8), pela primeira rodada do hexagonal, o Joinville enfrenta o Metropolitano, na Arena, às 16h, horário de Brasília.