Invicto na Arena Pernambuco em jogos da Série B, com sete vitórias e um empate, o Náutico se prepara para mais um compromisso no estádio da Região Metropolitana do Recife. Neste sábado (1º), pela 16ª rodada da Segundona, os pernambucanos recebem o Macaé em confronto direto na luta pelo acesso à primeira divisão. O pontapé inicial será dado às 16h30, horário de Brasília. Enquanto o Timbu soma 27 pontos e está na quarta colocação, o Leão Praiano tem 23 pontos e milita na oitava posição.
O Alvirrubro da Rosa e Silva vem de derrota: na última terça-feira (28), tropeçou contra o Paraná, no Estádio Durival Britto. Os paranistas venceram por 2 a 0, com gols do meia Rafael Costa e do atacante Fernando Viana. No mesmo dia, o escrete alvianil arrancou um empate sem gols com o Vitória em pleno Barradão.
O trio de arbitragem do duelo é cearense: Luiz César de Oliveira Magalhães será o dono do apito, e os bandeirinhas serão Armando Lopes de Sousa e Arnaldo Rodrigues de Souza. O pernambucano Gilberto Freire de Farias, por sua vez, será o quarto árbitro.
Parar potente ataque do Macaé é a missão do Timbu
Para o embate deste final de semana, o técnico Lisca não contará com dois jogadores que se recuperam de lesão: o zagueiro Diego passou por cirurgia no joelho e ficará de molho por 60 dias; já o o atacante Bergson foi poupado pelo departamento médico devido a uma tendinite no joelho.
Quem também não joga é o atacante Josimar. Mas o motivo é bem diferente. Nesta semana, o centroavante foi liberado pela diretoria do Náutico para acertar com o Al-Fateh, da Arábia Saudita. "Fizemos um acordo e liberamos ele por empréstimo até o fim do contrato. Não foi uma compra porque o negócio seria inviável se fôssemos cobrar algum valor. Ele sai recebendo os dias trabalhados", explicou Paulo Henrique Guerra, diretor de futebol do clube recifense, à imprensa.
Em contrapartida, o Timbu contará com o retorno do lateral-esquerdo Gastón Filgueira. O uruguaio volta depois de cumprir suspensão - ele fora expulso na partida frente ao Vitória, vencida pelos alvirrubros por 2 a 1. Lisca vê com bons olhos o retorno do defensor. "O Gastón volta num momento importante para a gente. É decisivo e faz toda a diferença dentro de campo", afirmou em entrevista coletiva.
Em relação à estratégia de seus comandados para a partida, o gaúcho foi breve. "Não tem segredo. Temos que marcar bem e fazer gols. Só isso", pontuou.
Também presente na sala de imprensa, o lateral-direito Guilherme garantiu que o time está empenhado em manter a invencibilidade na Arena. De preferência, com uma vitória. "Nós temos que dar continuidade ao momento positivo, neutralizar o ataque adversário para conquistar mais uma vitória dentro de casa", disse.
O prata da casa disse como o Náutico pretende parar o Macaé, dono do melhor ataque da Segundona com 24 gols. "Eles jogam muito pelas pontas e Lisca falou para temos uma atenção especial com eles. Mas falou para atacarmos quando pudéssemos porque eles são bons nas pontas ofensivamente, mas frágeis defensivamente", completou.
Alvianis querem continuar sonhando com o acesso
Mesmo tendo o ataque mais letal da Série B em mãos, o Leão Praiano deve adotar uma postura mais cautelosa em terras pernambucanas. É o que garante o técnico Marcelo Cabo. "Eles precisam vencer, e por isso jogarem bem fechados, explorando as oportunidades certas para ir ao ataque", justificou na conferência de imprensa.
O Macaé não terá o meia Aloísio à disposição. O apoiador se recupera de um edema na coxa esquerda desde o mês de maio e tem retorno previsto para a próxima rodada, contra o Atlético Goianiense, no Moacyrzão. O zagueiro Douglas Assis, com dores na panturrilha esquerda, e o meia Marquinho, com problemas na coxa direita, não participaram dos últimos treinos e são dúvidas.
O meia Juninho avisa: mesmo fora de casa, o Macaé jogará para vencer. Um triunfo na Arena Pernambuco aproximaria o time da cidade homônima do G-4. "Temos de buscar a vitória. Para isso, precisaremos ter um pouco mais de capricho, pois queremos muito estar no G-4 ou colados na zona de acesso", declarou.
Segundo o atleta, a boa campanha da equipe nas primeiras rodadas foi a injeção de ânimo da qual os jogadores precisavam para a primeira temporada do clube no segundo escalão do futebol brasileiro. "Começamos muito bem a Série B e depois houve uma pequena queda, mais do que natural. Nenhuma equipe consegue passar 38 rodadas no ápice. Reencontrar aquele ritmo é algo básico para voltarmos às primeiras colocações", finalizou.