Após nova derrota, Ricardo Gareca afirma: "Sou o melhor para o Palmeiras"

Técnico palmeirense reafirma desejo de permanecer no Verdão e diz que vai brigar até o fim para tirar o clube da situação ruim

Após nova derrota, Ricardo Gareca afirma: "Sou o melhor para o Palmeiras"
Comandante palmeirense saiu de campo decepcionado com o resultado contra o Internacional (Foto: Divulgação/Palmeiras)
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Por Mateus Sacoman

Mais uma vez em casa, o Palmeiras foi derrotado no Campeonato Brasileiro. Desta vez, o Internacional conseguiu vencer a equipe paulista por 1 a 0 no Pacaembu e aumentou a crise para os lados do Palestra Itália. Com o revés, o Verdão corre sérios riscos de voltar para a Zona de Rebaixamento. Muito decepcionado pela campanha desde que assumiu a equipe, Ricardo Gareca salientou, novamente, que seguirá no cargo até as últimas consequências e que seu estilo não é de abandonar o barco em situações ruins como a que vem passando o Alviverde.

"Estou convencido do meu trabalho, do que posso dar. Se a diretoria confia, vamos seguir até as últimas consequências. Quero brigar até o fim, e vou brigar. De minha parte é isso. Acredito nos jogadores e quero devolver a confiança que a diretoria me deu por me contratar, não quero ir desta maneira", comentou.

O comandante argentino, durante toda a coletiva pós-jogo, admitiu que está na pior fase de sua carreira, mas ainda assim, acredita que dará a volta por cima, reafirmando que neste momento ele é a melhor opção para o time.

"Eu quero o melhor para o Palmeiras, e penso que neste momento sou o melhor. Tenho fé em mim. Se a diretoria pensa outra coisa, eu escuto. Mas quero o melhor e creio que o comando técnico pode dar volta nesta história. Não quero ser uma pedra no caminho do Palmeiras", ressaltou.

Criticado por alguns, o treinador precisou explicar sua escalação mais ousada, com apenas um volante e cinco jogadores de frente, comentando que o seu estilo é de atacar e que uma equipe tão grande não pode de formar alguma jogar apenas para se defender. 

"Jogo para ganhar, é meu estilo, e o Palmeiras é grande, não tem que se defender. O Palmeiras é igual a qualquer time, não quero essa mentalidade (de priorizar a defesa), comigo não. O Palmeiras tem que sair para ganhar em qualquer estádio, e tem que estar preparado. Posso me equivocar na escalação, isso posso reconhecer, mas não quero que o Palmeiras se defenda. O Palmeiras pode perder três jogos e ganhar um, o que é igual a três empates. Tem que ter mentalidade vencedora, porque é grande, tem torcida. O momento é difícil, mas tem sempre que ter mentalidade ganhadora. A diretoria quer isso, se não não teria me contratado, porque onde estive as equipes jogavam bem, tratavam de ganhar, não de esperar. Se não, teriam que contratar outro treinador", finalizou.

Agora, a torcida palmeirense torce contra as quatro últimas equipes da competição para tentar evitar que o Verdão termine a rodada na zona de rebaixamento. O próximo compromisso palmeirense é pela Copa do Brasil na quinta-feira (4) no estádio Independência, contra o Atlético-MG, às 21h50 na briga para avançar até às quartas de finais da competição.