Palmeiras negocia novo contrato com artilheiro da base, mas salários e luvas são empecilhos

Gabriel Fernando é o grande destaque do Verdão no Campeonato Paulista Sub-17; Em 19 jogos, atacante balançou as redes 34 vezes

Palmeiras negocia novo contrato com artilheiro da base, mas salários e luvas são empecilhos
Atacante em um dos treinamento com o elenco principal (Foto: Divulgação/Palmeiras)
mateus-sacoman
Por Mateus Sacoman

Embora ainda não tenha conseguido finalizar a renovação de contrato com a estrela da base, Gabriel Fernando, o Palmeiras segue negociando com os empresários do jogador para chegar a um acordo. Recentemente, como noticiado pela VAVEL Brasil, Fernando Caran, que cuida da carreira do jogador, afirmou que não negociava com nenhum outro clube e somente com o Verdão.

Essa continua sendo a toada das tratativas, entretanto, alguns pontos seguem emperrando uma solução mais rápida. O salário pretendido pelo atacante gira em torno de R$ 60 mil e as luvas aproximariam-se dos R$ 700 mil. A diretoria alviverde acha exagerado essa pedida, tendo em vista que o atleta ainda não mostrou seu potencial em jogos do elenco principal, embora, seja bem verdade, que os próprios dirigente resolveram manter o jogador no Sub-17.

Anteriormente, o time de Palestra Itália havia oferecido um vínculo semelhante ao de João Pedro, lateral-direito titular, que de forma rápida aceitou a proposta com valores de jogador da base e sem nenhum pagamento de luvas, o que foi prontamente negado pelo estafe de Gabriel.

Além da nova pedida salarial, os agentes do jovem pediram uma nova divisão nos direitos econômicos do centroavante. A porcentagem de 80% que o clube detém, cairia para 60% e os outros 40% ficaria com os empresários. Há alguns orgãos de imprensa que revelaram uma porcentagem de 75% em vigor. 

O atual contrato se finaliza apenas no final de 2015, mas a ideia da direção palestrina é que a multa seja aumentada para muito mais do que os R$ 3 milhões vigentes. E só após as assinaturas é que o atacante ganharia uma oportunidade no time de cima, até mesmo nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, caso a fulga do rebaixamento termine antes das últimas rodadas.

Em meio aos ajustes entre as partes, Paulo Nobre recebeu uma oferta de ajuda para pagar o alto valor das luvas. Um grupo de empresários afirmou que arcaria com os custos desde que passasse a deter 55% dos direitos, o clube com 25% e 20% do garoto.

A postura do presidente parece ser a de não cometer loucuras, a mesma que culminou na saída de Alan Kardec. Caran espera se reunir nesta segunda-feira para resolver o impasse. Caso não haja um acordo, é bem provável que o interesse de outros clubes aumente e multa recissória seja paga para tirar o grande destaque do Verdão.