Em meio ao péssimo momento do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, no próximo sábado (29), acontecem as eleições presidenciais no clube e pela primeira vez os sócios poderão escolher seu candidato para os próximos dois anos. Além disso, é também neste dia que o time terá um jogo decisivo e muito complicado contra o Internacional, fora de casa, que pode selar a entrada do Verdão na zona de rebaixamento.

O pouco futebol apresentando no ano do centenário e o risco de um terceiro rebaixamento em 12 anos pode atrapalhar as pretensões de Paulo Nobre à reeleição e pode ser muito positivo para Wladimir Pescarmona, seu concorrente. 

Nas redes sociais, se dependesse da torcida ou dos sócios-torcedores, o atual presidente não seria reeleito, tendo em vista que a promessa de profissionalização do futebol não foi levada a cabo e as dezenas de contratações e dispensas prejudicaram ainda mais um time que já não era tão forte durante o ano de 2013 e se tornou pior em 2014.

A grande questão que incomoda os grupos políticos é se a maioria dos sócios sociais são realmente palmeirenses e acompanham futebol, ou se a preocupação maior é com a estrutura do clube, como piscinas ou o clube de campo. E não é apenas o atual momento futebolístico do time de Palestra Itália que pode pesar, pensar se o "bom e barato" continuará vigorando pode mudar a votação.

Em recente pesquisa feita pela empresa Stochos Sports & Entertainment, com 608 entrevistados por telefone, encomendada pela chapa da situação, Nobre tem 50,2% das intenções de votos e Pescarmona está com 19,2%, 28,8% não souberam responder e 1,8% não votaria em nenhum dos dois. A margem de erro é de 3,85% para mais ou para menos.

Entretanto, as entrevistas foram realizadas entre quarta-feira (19) e sábado (22) da semana passada. Há quem diga que após a derrota para o Coritiba neste domingo, muitos apoiadores deixaram a gestão que está no poder. O certo é que, de uma forma ou de outro, o futebol pode decidir as eleições no Alviverde.