Christian Cueva, novo meio-campista são-paulino, foi apresentado na tarde dessa sexta-feira (24). O novo camisa 13 do São Paulo chega do Toluca, equipe eliminada pelo time paulista na Libertadores da América. Na sua primeira entrevista vestindo a camisa são-paulina, o peruano mostrou-se simpático, elogiou o clube, comemorou o fato de atuar com jogadores como Ganso, lamentou o fato de não poder disputar a semifinal da competição sul-americana com o São Paulo e afirmou que disputará o Mundial de Clubes pelo time do Morumbi.

Inicialmente, Cueva disse que sempre conheceu o São Paulo e que é um sonho poder jogar por uma equipe tão conhecida no exterior: “Sempre acompanhei o São Paulo, um clube conhecido internacionalmente. Enfrentá-lo foi uma linda experiência, e foi uma partida em que quis mostrar meu talento para um grande. É um sonho se tornando realidade”.

O camisa 10 da seleção peruano também lembrou do goleiro Rogério Ceni, que se aposentou no fim de 2015, além de elogiar o meia Paulo Henrique Ganso. “Eu me lembro de um grande goleiro, era referência na equipe. Eu via como ele batia as faltas e os pênaltis. Outro jogador que admiro muito, além de todos os outros, é o Ganso. Gosto da sua forma de jogar e espero ganhar essas coisas que ele tem, aprender é o mais importante”, afirmou Cueva.

O meia revelou uma conversa que teve com Paolo Guerrero, atacante do Flamengo: “Conversei muito com Paolo, creio que seja um jogador que foi muito bem no futebol brasileiro. Sei em que liga estou e sei em que clube estou. O Paolo tem um grande respeito pelo São Paulo e isso é importante no futebol. O São Paulo é tricampeão da Libertadores, no meu país isso dá muito o que falar. Acredito que todos estão contentes por esse momento”.

Cueva falou como joga e afirmou que pode jogar em todas as funções do ataque. “Sinto que posso jogar em todos os lugares do ataque. Na seleção, com o Gareca, eu atuei como extremo esquerdo (onde joga Michel Bastos no São Paulo). Antes eu jogava atrás do 9 (na posição de Ganso). Mas o mais importante é jogar. Tenho muita ânsia de poder estrear e dar meu melhor. Não vou mentir, desde que o São Paulo se interessou por mim, senti um carinho muito especial. Decidir minha posição caberá ao “profe”, creio que aqui há uma luta sadia pelas posições”, declarou.

Concluindo, Cueva lamentou o fato de não poder ajudar o time paulista dentro de campo nas semifinais da Libertadores, além de lastimar não ter tanto tempo para atuar ao lado do atacante Calleri, artilheiro do time paulista na temporada: “É um plantel de grandes jogadores. Vi o Calleri no Boca, mas além de poder fazer dupla com ele ou com qualquer outro, o mais importante é ser uma equipe. Eu me lembro de algo que me disse um psicólogo, e também o professor Ricardo (Gareca), com quem também conversei muito e está feliz pelo que está se passando: um jogador pode ganhar partidas, mas uma equipe ganha campeonatos. Isso é o mais importante”.