A crise de popularidade que ronda a F1, ganhou mais ingredientes nesta Quarta (29). Em entrevista ao canal espanhol Movistar F1, Bernie Ecclestone voltou criticar o atual momento que a Fórmula 1 vem passando.

Para o dirigente as atuais regras de punição de pilotos, bem como a escolha dos motores V6 são alguns dos ingredientes que estão fazendo a categoria perder espaço entre os fãs. “A atual F1 é como uma democracia e eu sou um pouco contra a ideia de democracia pois, é difícil conseguir que todos fiquem de acordo. Se conseguirmos chegar a um acordo com a FIA, vamos fazer o que achamos correto”.

Perguntando sobre o que mudaria na categoria o dirigente foi enfático. “Começaria alterando as atuais unidades motrizes, por mim nunca teriam sido introduzidas, uma vez que ninguém gosta delas. Não faz sentido um piloto ser penalizado com cinco ou dez lugares no grid, só porque mudou a unidade motriz ou a caixa de velocidades. A F1 está demasiadamente rígida, os pilotos estão muito controlados nas suas conduções. A partir do momento em que estão ao volante, os pilotos só deviam estar preocupados em dar o máximo”, considera o britânico.

Por fim, Ecclestone confessou que ficaria bastante satisfeito com o regresso de Max Mosley ao paddock da F1 pois “muitas pessoas desejam o seu regresso”. Finalizou.