O GP da Austrália mostrou um pouco do que a Williamspode fazer nesta temporada. Não se pôde ver ainda comoFelipe Massa se sairá com o novo carro em uma corrida inteira, mas o incrível desempenho do finlandês Valteri Bottas, que conseguiu um quinto lugar em Albert Park, sugere que o time de Grove pode realmente ter melhores atuações durante a temporada, podendo até vencer corridas.
Mas se questiona se a Williams não contou com a sorte para estar do lado mais forte desta temporada, visto que as equipes com motores Mercedes estão sobrando em desempenho e confiabilidade, enquanto sua antiga fornecedora, Renault, ainda tem muito o que fazer para melhorar sua situação, e os britânicos fizeram a troca de propulsão num momento extremamente oportuno. Segundo Claire Williams, diretora da equipe, sorte não foi um fator que ajudou na ascenção da equipe este ano.
Claire explicou para a Totalrace: "Nós estávamos em nosso segundo ano com a Renault após uma longa história com eles. Mas nós fizemos muita pesquisa para saber como a Renault e os outros fornecedores se saíriam diante das novas regras. Era óbvio no início do ano passado onde alguns dos fornecedores estavam em seus estágios de desenvolvimento".
"Nós falamos com Mercedes e Renault sobre isso, e decidimos ficar com a Mercedes. Foi uma decisão bastante consciente", ela adicionou. E tal como Claire revelou, sim, a boa relação do chefão da Mercedes, Toto Wolff, com a Williams foi uma fator que ajudou muito nas negociações.