O Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1 será neste final de semana, que está carregado de atrativos: guerra declarada entre os pilotos da Mercedes, as reais chances de vitória da Williams em Monza, o australiano Ricciardo, companheiro de um certo “tetracampeão” e único a combater a equipe de três pontas na temporada pode surpreender novamente, Lotterer pode ter recusado nova oportunidade de correr com a Caterham e novos boatos sobre a saída de Alonso da Ferrari para a futura Mclaren-Honda.
A “guerra” entre Hamilton e Rosberg
O choque entre os pilotos da Mercedes no último GP da Bélgica rendeu vários capítulos. Hamilton, em entrevista, disse que o líder do campeonato assumiu que o choque foi proposital. Niki Lauda e Toto Wolff reprovaram fervorosamente a atitude do piloto alemão, principalmente pelo fato da batida ter acontecido na segunda volta das 44 programadas. Além disso, Rosberg sentiu os efeitos de sua imprudência no bolso. De acordo com a BBC, a Mercedes multou o piloto alemão por causa do ocorrido.
O possível regresso da Williams às vitórias
Embora o W05 Hybrid da Mercedes seja imbatível, os ingleses acreditam na possibilidade de vitória na Itália. O FW36 da equipe de Grove é “por nascimento” rápido em retas devido à sua baixa carga aerodinâmica, fator esse que está presente em peso no circuito de Monza. Além disso, as fortes freadas é outra vantagem para a equipe inglesa mesmo que Felipe Massa tenha reclamado da falta de aquecimento dos mesmos nas chuvas. Portanto, a Williams provavelmente se focará mais nos acertos de suspensão para melhorar o “ataque” às zebras da pista italiana. É uma oportunidade para a primeira vitória de Bottas na categoria máxima após quatro pódios em cinco corridas, ou a chance de Massa espantar a má fase justamente na sua antiga casa.
Daniel Ricciardo, o único a vencer as Mercedes
Daniel Ricciardo tem feito uma temporada acima das expectativas no seu ano de estréia na Red Bull. O australiano tem sido constantemente melhor que o tetracampeão Sebastian Vettel e já é 3º na classificação do mundial de pilotos, 64 pontos atrás do líder e 58 atrás do companheiro de Red Bull. Segundo Rosberg, Ricciardo é outro forte rival que pode incomodá-lo na luta pelo título da temporada e surpreender na corrida de domingo na Itália, embora não se acredite muito em bons resultados do australiano devido às dificuldades de potência do motor Renault do seu RB10.
Lotterer “recusa” proposta da Caterham de correr GP da Itália
O desempenho do tricampeão de Le Mans, Andre Lotterer, no GP da Bélgica impressionou. Embora tenha sido seu primeiro grande prêmio depois de 12 anos, quando era piloto de testes da Jaguar, o alemão foi 1s mais rápido que Marcus Ericsson, seu companheiro de equipe, largando da penúltima posição. Segundo a imprensa belga, para a etapa da Itália do mundial, a equipe Malaia chamou novamente o piloto que tem vínculo com a Audi no WEC. Porém, a Caterham impôs que Lotterer só correria com a condição de ceder o primeiro treino livre para o espanhol, Roberto Merhi, a fim de possibilitar ao jovem piloto que corre na World Series by Renault 3.5 a oportunidade de conseguir a super licença da categoria máxima.
Honda quer piloto de ponta na Mclaren para 2015. Alonso, de preferência
A Honda não esconde de ninguém que quer contar com um piloto de ponta para a sua temporada de regresso junto à Mclaren. Hamilton e Vettel são uma das opções da montadora Japonesa para liderar a equipe inglesa em 205. Porém, Alonso é a primeira opção. De acordo com o Motor Und Sport, há uma clásula no contrato do espanhol que determina que caso o piloto ferrarista não esteja 25 pontos atrás do líder do campeonato até 1º de Setembro, ele estará livre para negociar com outras equipes. Atualmente, ele está a 99 pontos de Rosberg. Daí, explica-se a “insistência” da Honda no piloto asturiano. Segundo o jornal inglês, The Telegraph, Ron Dennis fez uma oferta de US$ 32 milhões (R$ 70 milhões) por ano para poder contar com os serviços do atual piloto ferrarista. A equipe de Maranello já se manifestou dizendo Alonso e Raikkonen serão os seus pilotos em 2015. O próprio Alonso já mostrou interesse em ficar na equipe italiana. Porém, o péssimo rendimento da Ferrari na temporada e a perspectiva de bons resultados da equipe ser apenas em longo prazo, enquanto a Mclaren renova suas esperanças de dias melhores no regresso do capital e dos motores da Honda, são fatores que influenciam nessa troca de cadeiras. Pelo visto, o piloto espanhol tem uma decisão a tomar.