Após quatro temporadas na equipe Lotus, o piloto franco-suíco Romain Grosjean respirará novos ares em 2016. Ares americanos, para ser mais exato. Ele foi apesentado como o novo primeiro piloto da equipe Haas, que fará a sua estreia na Fórmula 1 que não contava com uma equipe dos EUA há 30 anos. E para tal empreitada, tanto equipe quanto piloto estão cheios de motivação e ambição.
A equipe de Gene Haas chega à principal categoria do automobilismo mundial com ótimo porte técnico-estrutural e com finanças consideráveis para uma equipe estreante, além também da sólida parceria feita com a Ferrari, que está muito bem no mundial de 2015 após uma verdadeira revolução em Maranello. Assim, nada impede que a Haas já colha seus frutos na temporada de estreia.
Foram esses os motivos que fizeram com que Grosjean rompesse com a Lotus para enfrentar esse novo desafio ao lado dos americanos. “Pensar sobre o futuro e a carreira é importante. Conheci o projeto há alguns anos através da imprensa, depois tive a chance de conhecer o Gene e o que ele queria fazer. E vi que a abordagem deles pode ter bastante sucesso. Se vamos correr na F1, não é para ficar em último, é para fazer o melhor como piloto e terminar no pódio", disse o franco-suíço.
De acordo com Grosjean, o time já tem grande probabilidade de marcar pontos no início da próxima temporada e serem regulares. "Pelo o que vi agora, acredito que vamos conseguir andar logo de cara, sem enfrentar os problemas normais de uma equipe nova. Acho que dá para pensar em marcar pontos no começo do ano para essa nova equipe norte-americana”, concluiu.
Com o ingresso de Grosjean, resta somente uma vaga na Haas. Porém, segundo o próprio Gene Haas, essa vaga será ocupada por um dos pilotos reservas da Ferrari, ou seja: Jean-Éric Vergne ou Esteban Gutiérrez.