A sexta-feira em Sochi acaba como vem sendo em várias outras ocasiões durante o ano passado e este ano na Fórmula 1, com a Mercedes aplicando um domínio inquestionável sobre a Ferrari no segundo treino livre para o GP da Rússia, não importando a condição que se encontre para a disputa, graças a excelente volta de Lewis Hamilton.
A primeira parte da sessão foi bastante equilibrada entre Mercedes e Ferrari, mas bastou Lewis Hamilton acertar uma volta rápida e marcar 1:38.311 e Nico Rosberg aparecer depois a 0.139 segundos atrás para deixar claro o quão melhor as flechas prateadas estavam, visto que Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen novamente se encontravam tendo que buscar uma diferença de mais de meio segundo.
Sebastian Vettel botou pneus supermacios depois e durante 20 minutos dominou a tabela de tempos, apesar de não apresentar nada de impressionante se comparado a dupla da Mercedes. Foi só uma questão de Hamilton voltar com os mesmos pneus supermacios e ele novamente deixou as coisas como estavam, marcando 1:37.583 contra 1:38.235 de Vettel. Nesse meio tempo, Vettel não teve nem como revidar, pois um problema elétrico na sua Ferrari o fez ser levado pelos fiscais de pista até os boxes.
Após o grupo dos quatro melhores, Red Bull e Williams vinham a frente com a McLaren entre eles. Os desempenhos de Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat davam mostras de que o carro de Valtteri Bottas entre eles podia ser só uma coisa do acaso, mas com Felipe Massa um pouco atrás deles, a Williams poderia ter algo mais a mostrar de melhor. Enquanto isso a McLaren se mostrava um assíduo frequentador do meio da tabela, graças ao oitavo tempo de Jenson Button e ao décimo lugar de Fernando Alonso.
Apesar da sessão não ter sido interrompida em nenhum momento, alguns acionamentos do Safety Car virtual foram necessários, especialmente por conta de carros rodando, como foi o caso de Lewis Hamilton duas vezes, e o de Romain Grosjean, da Haas.
