O Brasil estreará no Grand Prix contra a China, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (1), no Pala Serradimigni, em Sassari, na Itália. A seleção brasileira feminina de vôlei está disputando seu 10º título do Grand Prix. O time verde e amarelo é o atual campeão e está no grupo C, que além das chinesas, tem a Itália e a República Dominicana.
Na fase eliminatória da competição, 12 equipes - de A até I - irão estar na disputa, que será organizada em três grupos de quatro seleções a cada semana. Após essa fase, somente as quatro melhores equipes irão à fase final, juntando-se à mais dois países: Japão (país-sede) e o vencedor dos grupos J e O - compostos por Argentina, Bélgica, Canadá, Cuba, Holanda, Polônia, Peru e Porto Rico.
A oposto Andréia, a líbero Léia e a central Carol disputam pela primeira vez uma edição da competição. Mais experiente do grupo e destaque na última edição da Superliga, quando foi eleita a melhor atacante, a oposto Andréia, de 30 anos, afirma que a experiência na seleção tem sido muito positiva, destacando a união do grupo.
“A expectativa para a estreia é a melhor possível. Estou empolgada e feliz. Nosso grupo está muito unido e isso vai ajudar bastante dentro da quadra. Essa união acaba fazendo a diferença. Tive a oportunidade de começar jogando contra a China em Montreux. É um time alto e com uma boa escola de defesa. Vamos precisar sacar bem para quebrar o passe delas e ajudar o nosso bloqueio”, aposta a atacante.
A seleção brasileira feminina de vôlei ganhou um importante reforço para a temporada 2014. Jaqueline, que estava afastada das quadras há um ano por conta da gravidez de seu primeiro filho, Arthur, com o também jogador de vôlei, Murilo, está de volta ao grupo brasileiro. A atacante revelou o mais difícil na volta e elogiou a paciência da equipe.
“O mais difícil foi recuperar minha forma física. No entanto, estou muito feliz em retornar e contribuir com o grupo. O Zé e as jogadoras estão tendo muita paciência comigo e têm me dado muita força. Isso está sendo importante para voltar a ser a Jaque de antes”, afirmou a ponteira.
O tricampeão olímpico José Roberto Guimarães comemorou seu aniversário de 60 anos dentro da quadra fazendo o que mais gosta: treinando o grupo brasileiro. O técnico irá em busca de seu sétimo Grand Prix desde quando assumiu a seleção feminina. José Roberto falou sobre a equipe chinesa, dizendo que seus pontos fortes são a velocidade e o ataque.
“A China tem jogadoras de muito talento. A base do jogo delas está na velocidade e nas combinações de ataque. Hoje, a Zhu (ponteira) é uma das melhores atacantes do mundo e é uma preocupação. As duas opostos são canhotas e as centrais dão muitas opções de ataques para a levantadora. Por isso, precisamos sacar bem e a nossa relação entre o bloqueio e a defesa precisa funcionar. A nossa atenção tem que ser redobrada em função da velocidade delas”, garantiu o treinador.
Na partida desta sexta-feira, a oposto bicampeã olímpica Sheilla igualará um recorde histórico. Ela se tornará, ao lado da ponteira Sassá, a brasileira com o maior número de participações na tradicional competição. Com cinco títulos no currículo, a atacante disputará o Grand Prix pela 12ª vez. A oposto se mostrou bem animada para mais essa edição do campeonato.
“Lembro que, em uma das minhas primeiras participações, a Karin Rodrigues (ex-central da seleção brasileira) disse que queria ver se eu continuaria animada quando chegasse o meu oitavo ou nono Grand Prix. No entanto, estou no meu 12º e, apesar de ser um campeonato cansativo, é muito gostoso de participar. Quero continuar jogando e espero ganhar outros títulos dessa competição”, lembrou Sheilla.
Mais uma mudança ocorrerá na seleção brasileira. A líbero Camila Brait terá a missão de substituir a bicampeã olímpica Fabi, que se aposentou da seleção no último mês.
JOGOS DO BRASIL PELO GRUPO C
Dia 1º de agosto - Brasil x China, às 12h30 (horário de Brasília)
Dia 2 de agosto - Brasil x Itália, às 15h (horário de Brasília)
Dia 3 de agosto - Brasil x República Dominicana, às 12h30 (horário de Brasília)