Club Atlético de Madrid
1903 Madrid
O Atlético de Madrid é considerado uma das equipes históricas do campeonato espanhol desde sua fundação em 1903. Com onze títulos do campeonato em sua história - o último conquistado na temporada 20/21 - é o terceiro time espanhol com mais títulos, atrás do FC Barcelona com vinte e seis e à frente do Athletic Club de Bilbao com oito. Apesar desses números, o Atlético de Madrid jogou 85 temporadas na Primera División - ao contrário do Real Madrid, do FC Barcelona e do Athletic Club, que jogaram 91 - pois em 1930 o clube de Madrid foi o primeiro time a ser rebaixado da Primera División na história do campeonato espanhol.Eles levariam quatro temporadas para voltar à primeira divisão espanhola, o que, somado às duas campanhas na Segunda Divisão no início dos anos 2000, faz com que o Atleti tenha seis temporadas que não competiram na primeira divisão espanhola.
Origens biscayanas
A emocionante história do Atlético de Madrid começou em 26 de abril de 1903, quando um grupo de estudantes biscayanos do Colégio de Ingenieros de Minas, membros do Athletic Club de Bilbao, se uniu a um grupo de Madrileños para criar uma subsidiária do clube basco de Madri, dando origem ao Athletic Club de Madrid.
Embora as relações entre os dois clubes fossem inicialmente boas, os madrilenos pediram para serem mais independentes, o que conseguiram em 1912 graças a Julián Reute, presidente na época, e cujo terreno de origem era na Calle O'Donnell.
Foi em 1923, em 13 de maio, quando inauguraram o estádio Metropolitano, que compartilharam com outras equipes da capital, como Gimnástica, Unión Sporting e Racing Club de Madrid. Com a chegada da Guerra Civil ela foi destruída, então eles tiveram que jogar seus jogos em casa por vários anos no Estádio de Chamartín e no Estádio de Vallecas, o terreno onde ganharam seus primeiros títulos do campeonato. Antes disso, em 1939, foi assinado um acordo entre o Athletic Club de Madrid e o Club Aviación Nacional, de modo que o nome do clube foi mudado para Atlético de Madrid Aviación.
A partir daquele momento, a equipe Atlético foi apelidada de "colchonero" devido ao fato de que, naquela época, o forro dos colchões do pós-guerra eram da mesma cor da camisa. A primeira vez que o clube conquistou o título do campeonato foi em 28 de abril de 1940, época em que o treinador foi Ricardo Zamora.
Os primeiros anos na liga
Los Rojiblancos foram um dos debutantes da liga em 1929 graças a um vice-campeonato no antigo Campeonato Espanhol, agora conhecido como Copa do Rei, ao lado do Real Madrid, Athletic Club, Arenas de Guecho, Real Sociedad, FC Barcelona, Real Unión, Español e Europa. O Atlético de Madrid não durou muito na Primera División, pois em 1930 foi rebaixado para a Segunda División Espanhola, a primeira equipe a ser rebaixada na história da competição.
Durante seu primeiro ano na competição de prata, houve temores de sua morte, pois uma crise social, econômica e esportiva atingiu o clube de Madri, mas com uma mudança de presidente e uma aproximação entre os membros do clube, a equipe conseguiu reavivar sua sorte. Atleti passou quatro temporadas na Segunda Divisão, retornando ao campeonato espanhol em 1934 após a aprovação de uma nova regra que permitiu a promoção tanto para o segundo colocado quanto para o campeão - uma posição ocupada pelo Atlético de Madrid. Vale a pena mencionar que apenas um ano depois o clube de Madri deveria ter sido rebaixado novamente, mas devido à Guerra Civil Espanhola a competição ficou paralisada e a rebaixação nunca aconteceu.
Com o fim da guerra, o Atlético de Madrid voltaria a competir na primeira divisão do campeonato espanhol, pois após uma série de eventos, o clube de Madrid conquistaria o lugar do Real Oviedo em uma partida contra o Osasuna. É importante lembrar que um mês antes desta partida, aconteceu a união entre oAthletic Club de Madrid e o Club Aviación Nacional, pondo fim à crise econômica que a equipe de Madrid atravessava e adicionando grandes jogadores do Aviación ao seu plantel que transformaria o Atlético em uma equipe forte e competitiva.
A década de 40 e o primeiro título do campeonato
Apenas um ano após o sindicato e a retomada da competição espanhola, o Atlético de Madrid levantaria seu primeiro título do campeonato em 1940. tulo liguero em 1940, que somado ao - ainda não oficial - Supercopa de España ganho alguns meses depois, alcançaria a primeira dobradinha na história do clube colchonero. Naquela temporada eles foram obrigados a se mudar para o Estádio de Vallecas, onde alcançaram um recorde invicto de dezenove jogos em casa, dos quais ninguém conseguiu se aproximar, exceto os próprios rojiblancos em 2018 com o Metropolitano. Um ano depois, Atleti manteve o título da liga junto com o Pichichi de Pruden com 32 gols e o Zamora de Fernando Tabales. As temporadas seguintes foram concluídas sem nada de notável, com exceção do fato de que em 1947 o clube foi renomeado Club Atlético de Madrid.
Na temporada 49/50, Helenio Herrera chegou ao banco , um técnico que levaria o Atlético de Madrid a um nível muito alto com um estilo de jogo baseado na novela catenaccio, conquistando seu terceiro título do campeonato após um segundo semestre recorde da temporada - eles começaram em décimo primeiro lugar e terminaram em primeiro. No ano seguinte, Atleti se tornaria novamente campeão da liga, bem como líder na capital, pois durante essa temporada derrotou o Los Blancos por 3-6 e 4-0 e dobrou os títulos da liga de seus vizinhos.
As décadas de 50, 60 e 70 banhadas em vermelho e branco
Alguns anos depois, o período vermelho e branco conhecido como "a ala infernal" começaria com um elenco liderado por Collar e Peiró, ao qual seriam acrescentados jogadores históricos como Adelardo, Mendoça ou "Pechuga" San Román. Esta geração de grandes jogadores alcançou o segundo lugar no campeonato em 57/58, o que os levou a disputar a Copa da Europa pela primeira vez na história do time vermelho e branco. Surpreendentemente, durante estes anos eles não ganharam nenhum título da liga, mas ganharam títulos europeus e outros títulos nacionais.
Após quase quinze anos, o Atlético levantaria seu quinto título da liga com Luis Aragonés à frente do time, e na temporada seguinte, o estádio Vicente Calderón, lar de muitas gerações de torcedores vermelhos e brancos, seria finalmente inaugurado. O próximo título do Atlético de Madrid não demorou muito a chegar, pois em 69/70 os índios recém batizados levantariam a taça para os céus acima de Madrid mais uma vez. Assim como "a ala infernal" deixou grandes jogadores para a história de Atleti, os anos 70 dos colchoneros deixaram muitas grandes lembranças nas memórias dos fãs.As lembranças do jogador com jogadores como Capón, Rodri, Ufarte, Garáte ou Luis Aragonés - os dois últimos dividiram o artilheiro com dezesseis gols each-.
A sétima liga chegou em 72/73 com uma equipe liderada por Luis Aragonés em campo e Max Merkel no banco. Esta liga foi o bilhete do Atlético de Madrid para a Copa Européia de 74, que, como muitos colchoneros se lembrarão, perderam na repescagem contra o Bayern, após sofrerem um gol 30 segundos antes do apito final. Após esta trágica final, Luis Aragonés assumiria as rédeas do Atlético, tornando-se o treinador da equipe vermelha e branca.
"Paseo de los melancolicos, Manzanares... O quanto eu te amo".
Em 1966 foi inaugurado o "Estádio Manzanares", que foi renomeado "Estádio Vicente Calderón" em julho de 1971, em homenagem ao nome do então presidente do clube. (Você pode ouvir a canção "Motivos de un sentimiento" de Sabina aqui, no canal oficial de Joaquín Sabina, enquanto você continua lembrando os melhores momentos da história do clube: https://www.youtube.com/watch?v=ziuFfF9sYIw)
Em 1974, o Atlético de Madrid enfrentou o Bayer de Munique na final da Copa dos Campeões Europeus. Na partida, durante a prorrogação, o muito amado por todos os amantes do futebol, Luis Aragonés marcou um gol fantástico, mas não foi suficiente para evitar a perna de volta, onde perderam.
Os anos 80 são lembrados no clube por terem sido os anos em que Luis Aragonés foi treinador do Atlético de Madrid e em que, no final da década, em 1987, Jesús Gil triunfou nas eleições e se tornou o novo presidente do clube.
A década de 1990 foi marcada por vários triunfos, incluindo a oitava Copa del Rey, mais uma vez derrotando o Real Madrid em casa no Santiago Bernabéu por 2-0 em 1992, com Luis Aragonés no leme dos colchoneros.
A presidência de Jesús Gil
Com "o sábio do Hortaleza" na escavação, um título da liga não demorou muito, apenas dois anos foram necessários para ganhar o oitavo título da liga do Atlético de Madrid. Curiosamente, esta liga foi realizada no Santiago Bernabéu, pois um empate no terreno dos vizinhos foi suficiente para que o Atleti fosse coroado campeão. Não foi até a chegada de Jesús Gil à presidência do Atlético em 1987 que Luis Aragonés deixaria o banco do Atlético, mas Gil logo se retrairia de sua decisão e, após alguns anos de maus resultados, ele voltaria a contratar os serviços de Luis para administrar a equipe.
Após anos de idas e vindas, marcados principalmente pelas crises sociais e econômicas causadas pelo novo nome S.A.D. e pela má administração de Jesús Gil, os fãs vermelhos e brancos ficariam encantados. Durante a temporada 95/96, a primeira dupla oficial da história do Atlético de Madrid foi alcançada, um feito que permaneceria para sempre na memória dos fãs vermelhos e brancos e que transformaria personalidades como Kiko, Simeone, Pantic ou Radomir Antic em lendas. Foi assim que o Atlético de Madrid conquistaria seu nono título da liga, após alguns anos difíceis de seca e crise.
O dobro de '96
Pela primeira vez na história do clube, eles ganharam a liga e a Copa del Rey no mesmo ano, a segunda vez depois do Real Madrid, Barcelona e Athletic Club.
O gol vencedor que deu ao Los Rojiblancos a Copa do Rei foi o gol do Pantic contra o Barcelona. A conquista do título da liga significou que eles foram campeões pela nona vez em sua história. Vale a pena lembrar alguns dos jogadores mais notáveis e amados daquela fantástica temporada: Caminero, Pantic, Kiko e Simeone, que atualmente é o técnico do clube.
Para ver Caminero falar sobre esse duplo, você pode clicar neste link https://www.youtube.com/watch?v=_scQEw3xKe8 do canal Movistar Plus, no qual o próprio ex-Colchonero recorda esses bons velhos tempos.
A descida ao inferno e a volta ao mundo
Com o dobro em seu armário de troféus veio um dos tempos mais negros do clube vermelho e branco: Gil sob custódia, crise econômica no clube, greve dos jogadores, maus resultados... Como esperado, o Atlético de Madrid seria relegado à Segunda Divisão em 2000 pela segunda vez em sua história. Deve-se notar que durante o primeiro ano na divisão de prata, o número de membros aumentou em 68%, o que diz muito sobre o que significa ser Atlético de Madrid. "Dois pequenos anos no inferno" foram mais que suficientes para uma equipe como a Atlético de Madrid. Uma geração de jogadores históricos, liderada por Luis Aragonés, foi quem trouxe Atleti de volta à Divisão Primera Espanhola, mas se alguém se destacou acima de todos eles, foi Fernando Torres, o muito jovem canterano que deu alguma luz entre tanta escuridão. Em 2002, Los Colchoneros voltou à liga com o título de Segunda Divisão sob seus braços.
Um empate contra Oviedo em maio de 2000 condenou o clube ao rebaixamento para a segunda divisão. Mas não demorou muito para que os colchoneros se recuperassem, foram necessárias apenas duas temporadas para que o Atlético de Madrid voltasse à competição de alto nível na Primera División em 2002, com Luis Aragonés como treinador e Fernando Torres como a nova estrela vermelha e branca.Nesse mesmo ano, Enrique Cerezo assumiu a presidência do clube, e ainda está no leme até hoje.
Alguns anos depois, em 2007, Diego Forlán se destacou como o artilheiro da equipe, dividindo o vestiário com outros grandes como Luis García e Simão. Esta última foi a assinatura mais cara da história do clube, até aquele momento, porque lhes custou 20 milhões de euros junto com o empréstimo de dois outros jogadores.
Na temporada 2009/2010, o Atlético de Madrid enfrentou o Fulham FC, um time inglês contra o qual disputou a final da Liga Europa na Arena de Hamburgo. Com um resultado de 2 - 1 a favor dos colchoneros, eles saíram vitoriosos.
Os anos seguintes desde a promoção deveriam passar sem muita fanfarra para os 'rojiblancos'. O Atlético de Madrid não teve problemas para manter a categoria, no entanto, não alcançou seu objetivo de voltar às competições européias, então os anos se passaram, assim como os jogadores e treinadores. Só em 07/08 Atleti voltaria à competição européia - além do antigo Intertototo, que acabaria vencendo - depois de alcançar o quarto lugar no campeonato com Agüero e Forlán no leme. Seu tempo na Liga dos Campeões foi breve, pois perderam nas oitavas de final contra o Porto, mas repetiram sua qualificação na liga e voltaram à competição no ano seguinte.
E assim veio 2010, que até hoje pode ser um dos períodos de maior sucesso na história do clube vermelho e branco. Atleti, com Quique Sánchez Flores como técnico, ganharia a Liga Europa, alguns meses depois eles acrescentariam a Super Copa da Europa. Como sempre, foi a briga contra a diretoria que foi responsável pelos maus resultados em campo, pois Quique foi demitido e com ele jogadores como Agüero, Forlán e De Gea saíram, o que significou que os diretores do clube tiveram que gastar sua última bala na câmara: Diego Pablo Simeone.
O período Cholista
Em dezembro de 2011, Diego Pablo Simeone, El Cholo, começou a treinar o Atlético de Madrid, o clube que era seu time de origem quando ele era jogador. Com sua filosofia de "jogo por jogo" e "nunca deixe de acreditar", ele levou o time vermelho e branco ao topo das competições.
O início da temporada 2012 não poderia ter sido melhor, com um resultado de 4 - 1 contra o Chelsea, o Atlético de Madrid se tornou pela segunda vez Super Campeão Europeu. Uma vitória a ser lembrada foi a partida contra o arqui-rival Real Madrid na final, em 17 de maio de 2013. Naquela partida, o Atlético de Madrid os derrotou de 1 a 2 no Santiago Bernabéu, o que significou que os brancos e vermelhos se tornaram campeões da Copa do Rei 17 anos mais tarde.
O colismo como um modo de vida
Em dezembro de 2011, Simeone seria revelado como o novo treinador do Atlético de Madrid, mas ninguém esperava que o ex-jogador argentino mudasse a história do clube como ele fez. Apenas meia temporada foi suficiente para elevar o clube a seu segundo título da Liga Europa, bem como a um quinto lugar na liga - antes de sua chegada, o Atleti estava em décimo primeiro lugar. Eles também se tornaram super campeões europeus com o jogo mágico de Falcão contra o Chelsea. Em 13/12, Atleti terminaria em terceiro lugar na liga e venceria o Real Madrid na final da Copa do Rei no Santiago Bernabéu, terminando mais de quatorze anos de domínio branco. Sabia-se que este Atlético de Madri sob Simeone era algo diferente, mas a realidade é que a era do "Cholismo " tinha apenas começado.
A temporada 2013/14 agridoce
O Atlético de Madrid conquistou o título do campeonato poucos dias antes da final contra o Real Madrid em Lisboa. Nesta ocasião, após o Atlético de Madri ter liderado todo o jogo graças a um gol de Godín, Sergio Ramos, do Real Madrid, empatou a partida aos 93 minutos, o que significou um tempo extra em que Los Blancos sofreram mais três gols para derrotar o Atlético.
Esta tristeza seria efêmera já que, no início da temporada seguinte, o Atlético de Madrid venceu a Super Copa da Espanha derrotando por2-1 no total. Na temporada 2015/16, Cholo conseguiu levar seu time de volta à final da Liga dos Campeões, que foi disputada em San Siro, Itália, contra o Real Madrid mais uma vez. As más lembranças voltaram e Los Atléticos sofreram até o final, desta vez tiveram que aguentar até a rodada de penalidades, onde perderam de 5 a 4 no total.o Real Madrid
A temporada 2013/2014 foi provavelmente uma das mais belas do clube, o time vermelho e branco conquistaria mais uma vez um título da liga , pondo um fim a anos de supremacia do Merengue e Culé: Simeone e seus jogadores haviam derrotado dois gigantes como o Real Madrid de Cristiano e o Barça de Messi. Eles sofreram, eles comemoraram, mas o mais importante foi que eles gostaram da viagem. Em 17 de maio de 2014, Godín voaria pelos céus do Barcelona para marcar o gol que deu ao Atlético de Madrid um empate contra o Barcelona, proclamando os colchoneros como campeões do campeonato dezoito anos depois.Além disso, o time vermelho e branco chegaria pela segunda vez a uma final da Liga dos Campeões, o que já era algo histórico para o clube, mas perderia em tempo de paralisação - novamente - contra o Real Madrid.
Essa temporada seria difícil de bater, mas ainda havia muita alegria para comemorar com Simeone como técnico do Atlético de Madrid. Supercopa de España em 2014, uma terceira final da Liga dos Campeões em 2016, Liga Europa em 2018, Supercopa de Europa em 2018 e LaLiga em 2021, bem como mais de dez temporadas consecutivas de qualificação para a Liga dos Campeões - alternando entre o terceiro, segundo ou mesmo primeiro lugar na liga.
A liga 2021 será lembrada por muitos torcedores do Atlético como a mais estranha da história, pois durante aquela temporada uma pandemia atingiu o planeta, deixando os estádios vazios, uma tempestade paralisou o país - a menos que você tivesse um clube de futebol, ou seja, um clube de futebol.a menos que você tivesse um Panda FIAT dos anos 80 -, Luis Suárez tornou-se um jogador do Atlético de Madrid, uma vantagem de mais de dez pontos sobre o segundo colocado em dezembro que terminou com Los Rojiblancos sofrendo contra Valladolid na última rodada. .. Uma liga no verdadeiro estilo Atlético de Madrid.
Desde sua criação, o Atlético de Madrid jogou 85 temporadas na Primeira Divisão - somente atrás do Valencia com 87 e do Real Madrid, Barça e Athletic com 91 - na qual conquistou onze campeonatos, dez vice-campeonatos e dezoito terceiros lugares. No total, eles jogaram 2804 jogos na primeira divisão, ganhando 3824 pontos em 1351 vitórias, 650 empates e 803 derrotas. Graças a esses números, o Atlético de Madrid é o terceiro time histórico da liga espanhola, atrás do FC Barcelona e à frente do Valencia CF.
Adeus e boas-vindas aos estádios
O tão amado estádio Vicente Calderón desfrutou de sua última temporada em 2016/17. As marés vermelha e branca nas margens dos Manzanares nunca mais serão vistas. Nesta temporada, o Los Rojiblancos terminou em terceiro lugar no La Liga e foi eliminado da Copa do Rei e da Liga dos Campeões. Entretanto, os torcedores do Atlético ficaram no estádio torcendo por seus jogadores após a eliminação, gritando no topo de seus pulmões o slogan: "eles não conseguem entender".
No ano seguinte, o Estádio Metropolitano de Wanda tornou-se a nova casa dos torcedores do Atlético, onde houve momentos emocionantes como as despedidas de grandes jogadores como Fernando Torres e Gabi. Além disso, nas últimas temporadas o clube fez a assinatura mais cara de sua história, João Félix, pelo valor de 127 milhões de euros, fazendo dele a terceira assinatura mais cara da história do futebol e a primeira para o Atlético de Madrid.
As discordâncias sobre a mudança do brasão do clube têm desempenhado um papel importante nos últimos anos, e ainda há muitos que não gostam, mas todos eles mantêm sua paixão por sua amada equipe.
