Em jogo marcado por duas viradas, a Suíça levou a melhor ao vencer a Sérvia por 3 a 2, no estádio 974, e carimbou sua vaga às oitavas de final da Copa do Mundo. Com o resultado, a Squadra Nazionale chegou a seis pontos no grupo G, terminou empatada com o Brasil, mas acabou na segunda colocação por conta do saldo de gols. 

Embolo, que teve uma grande chance no início do segundo tempo, mas acabou desperdiçando a chance. O atacante argumenta que esperou a saída de Vanja Milinkovic-Savic e mandou por cima do gol. Apesar de não ter marcado, parabeniza a reação da seleção suíça.

“Saio com emoções positivas. Foi um jogo difícil. Tenho a primeira oportunidade aos dez minutos e tentei marcar. Esperei que o goleiro avançasse. Parabéns à equipe. Estou feliz por Shaq (Shaqiri) que está fazendo uma grande atuação. E Djibi (Semear) também. Sofremos um gol um tanto estúpido, mas faz parte do nosso jogo de colocar a bola no chão. Foi difícil naquela hora. Sofremos com o jogo da Sérvia por dez minutos. Mas a maneira como voltamos mostra nosso caráter".

O camisa 7 realça o marco da Suíça para se classificar pela terceira vez seguida às oitavas e cita que o time poderia ter ganhado mais vantagem, ainda mais pelo domínio depois do intervalo. 

“Ultrapassamos um marco como equipe. Ficamos tranquilos. Com tudo o que foi dito antes da partida e o que aconteceu há quatro anos. Mantivemos a calma. Sabíamos que éramos capazes de marcar a qualquer momento. E nós fizemos. Poderíamos ter marcado quatro ou cinco. Porque controlamos o segundo período e tivemos transições. Eles não tiveram mais tanta sorte. Bem, foi bom para os torcedores ver cinco gols”.

Na próxima fase do Mundial, os suíços enfrentarão a seleção de Portugal, na próxima terça-feira (6), às 16h (de Brasília). Embolo acredita que é possível ganhar dos adversários, mas é necessário ter cuidados com os espaços deixados. 

“Ainda ficamos um pouco frustrados por deixar este jogo em aberto até aos 90 minutos. Mas temos seis pontos, como o Brasil. É a sétima ou oitava vez que jogamos contra Portugal. Sabemos que podemos vencê-los, mas também que, se dermos espaço, eles nos machucam”.