O zagueiro Dória, jogador mais valioso do elenco do Botafogo, vem sendo constantemente assediado por clubes de todo mundo. Porém, sua venda é vista por maus olhos pela torcida da equipe de General Severiano, que pretende contar com os serviços do jogador de 19 anos pelo menos até o fim do ano. O que deve pesar parar a permanência do jovem zagueiro é a proximidade da eleição presidencial, marcada para novembro.

A saída do atleta neste momento conturbado, dentro e fora dos gramados, poderá ocasionar indignação por parte da torcida e dos sócios torcedores à atual diretoria do Botafogo, já que a torcida alvinegra se mostra insatisfeita pela atual situação da equipe no Brasileirão 2014 e pelas eliminações precoce no Campeonato Carioca e na competição tão almejada pelos torcedores, a Copa Libertadores. Somada à isso, a negociação de Dória para algum clube brasileiro poderia pior quadro de candidato apoiado pelo atual presidente do clube, Maurício Assumpção.

Em meio à isso, a diretoria se encontra receiosa para aceitar a última proposta recebida pelo jovem zagueiro Dória, de apenas 19 anos. A empresa Elenko Sports quer comprar os 40% dos direitos econômicos do atleta que pertencem ao Botafogo para repassá-lo ao Santos. Porém o pedido da equipe da Estrela Solitária pela manutenção do jogador e o vazamento do negócio travavam a negociação, por enquanto. 

Com uma multa rescisória de 20 milhões de euros, cerca de R$ 60 milhões e contrato até o fim de 2017, pessoas próximas ao jogador consideram boa uma transferência imediata para o futebol europeu, onde ele terá condições de evoluir ainda mais, Dória tem os direitos econômicos divididos entre Botafogo (40%), Vergette Sports (40%) e DIS (20%).

No ano passado, Dória recebeu duas propostas de clubes russos, no valor da antiga multa rescisória, que girava entorno de dez milhões de euros, cerca de R$ 31 milhões. Porém, o defensor preferiu permanecer após ver que era cedo demais para deixar o Brasil.