O Ministério Público e o Juizado do Torcedor já definiram a punição aos envolvidos na briga que ocorreu nas cadeiras do Estádio Beira-Rio durante a partida entre Internacional e Emelec, pela Copa Libertadores da América, na última quarta-feira (4). A Brigada Militar teve que interferir na briga, que rendeu feridos e detenções.

Os torcedores identificados na confusão estão proibidos de comparecer nas partidas do Colorado, independente do mando de campo. No horário dos jogos do Inter, os envolvidos terão que permanecer em uma delegacia. A punição é válida até o dia 18 de maio, quando ocorrerá uma nova audiência sobre o caso.

Segundo a nota que foi divulgada no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a briga começou quando um homem que estava acompanhado de seu filho pediu para que outros torcedores abaixassem as bandeiras, pois estavam atrapalhando sua visão do campo. O pedido irritou torcedores que estavam no espaço destinado à torcida organizada Guarda Popular, que acabaram agredindo esse homem.

O Ministério Público já pediu imagens da confusão para que possa identificar outros envolvidos na briga. A partida era válida pela 3° rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América e terminou com o placar de 3 a 2 para o Internacional.

De acordo com José Francisco Seabra Mendes Júnior, a Guarda Popular não será punida porque as imagens mostram que seus líderes foram identificados tentando apartar a briga.