Marcelo Fernandes foi efetivado no cargo de treinador do Santos Futebol Clube nesta quinta feira (12), após vitória no classico contra o Palmeiras. Ele assume a vaga deixada por Enderson Moreira. Segundo o presidente do clube, Modesto Roma Junior, o respeito dos atletas com o treinador foi um fator importante na decisão. 

"Nós da diretoria temos de reconhecer que o Marcelo tem o grupo na mão. Eu fui ao vestiário nos dois jogos e vi o respeito que eles têm pelo Marcelo. Nós pensamos em alguns nomes, mas o Marcelo é um nome de ressonância", disse Roma.

O clube vinha estudando Dorival Junior e Vagner Mancini, com o primeiro haveria até uma reunião, que foi adiada para depois do clássico de ontem (quarta). A diretoria tinha como condições estipuladas um teto salarial de R$ 200 mil reais para o atual treinador. A efetivação, Marcelo Fernandes receberá um bônus, mas nada comparado aos valores negociados com outros treinadores. A medida é boa economicamente para o clube que passa por situação de crise financeira.

Em coletiva após a partida contra o Palmeiras, Fernandes se colocou a disposição para assumir caso fosse à vontade da diretoria: “Sou um funcionário do clube”, falou. Ressaltando o bom contato com os jogadores e claro o apoio do principal nome do elenco, Robinho.

Entretanto, o Santos tem um histórico de efetivações que não deram certo. Em 2008, após a demissão de Cuca, Marcio Fernandes assume a equipe principal e lutou contra o rebaixamento até a reta final do campeonato. Saiu no ano seguinte para o Fortaleza, deixando a equipe sob o comando de Serginho Chulapa, que aguardou a chegada de Vagner Mancini para o comando oficial do Peixe.

Em 2011, por exemplo, Marcelo Martelotte contava com o apoio do elenco, principalmente de Zé Eduardo. O interino substituiu Dorival Junior até o clube contratar Adilson Batista. Após, a demissão de Batista, Martelotte foi voltou ao cargo até ser substituído por Muricy Ramalho.

Com a saída de Muricy em 2013, Claudinei Oliveira assumiu a equipe após bom trabalho nas categorias de base. Oliveira comandou a equipe até o final do Campeonato Brasileiro daquele onde o Santos terminou em sétimo. Foi substituído por Oswaldo de Oliveira

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