O Cruzeiro deixou de lado a pressão de três derrotas seguidas para vencer o Atlético-PR por 2 a 0, no Mineirão, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com boa atuação durante os 90 minutos, os comandados de Vanderlei Luxemburgo abriram o placar no fim do primeiro tempo com o meia De Arrascaeta. Já na segunda etapa, o estreante Marinho entrou para dar números finais ao confronto.

Com o resultado, os celestes somam 13 pontos, sobem três posições e chegam ao 11º lugar do Brasileirão. Para manter a colocação, o clube torce por resultados negativos de Internacional, Figueirense e Avaí, que completam a rodada neste domingo (5). O Atlético ermanece em 5º, com 19 pontos, porém pode ser ultrapassado por Corinthians e São Paulo, que também jogam no domingo.

Na sequência da competição, o Cruzeiro vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense, às 21h da próxima quinta-feira (9), em busca da primeira vitória no novo Maracanã. No mesmo dia, às 19:30, o Furacão segue como visitante, desta vez para enfrentar o Corinthians, na Arena Corinthians.

Cruzeiro cria chances e abre o placar

A primeira metade da etapa inicial foi truncada, com intensa disputa pelo controle do meio-campo, em virtude dos três volantes com características mais defensivas em ambos os lados, e apresentou poucos lances de criatividade. Para os donos da casa, pesavam as ausências de Willian e Leandro Damião, suspensos pelo acúmulo de três cartões amarelos. Logo aos 6, Bruno Rodrigo sentiu o joelho e foi atendido fora do gramado. O zagueiro voltou ao jogo, mas aguentou apenas dez minutos e foi substituído por Paulo André. 

Depois do início pouco inspirado, o Cruzeiro organizou melhor as jogadas e passou a levar perigo ao gol de Weverton. A primeira oportunidade apareceu aos 28, quando Joel recebeu de De Arrascaeta e finalizou forte com a perna esquerda para boa defesa do goleiro atleticano. Não demorou para os donos da casa assustarem de novo, dessa vez em cabeçada de Paulo André que Weverton colocou para escanteio com a ponta dos dedos.

A pressão celeste foi recompensada aos 40. Fabrício recebeu lançamento, passou fácil por Eduardo e arriscou o chute. A bola bateu em Gustavo e sobrou para De Arrascaeta, na marca do pênalti, emendar de voleio e abrir o placar no Mineirão. Foi o primeiro tento do uruguaio no Brasileirão, em sua segunda partida após a disputa da Copa América com a Celeste Olímpica.

Furacão melhora, mas Cruzeiro não recua e confirma vitória

Os donos da casa trataram de afastar qualquer possibilidade de recuo para segurar o placar já no primeiro minuto da etapa final. Fabrício pegou a sobra de bate-rebate na área rubro-negra e obrigou Weverton a fazer mais uma boa defesa. O Atlético criou sua primeira oportunidade de gol na sequência, em cabeçada de Walter que quase pegou Fábio de surpresa. Fulminante, o Cruzeiro deu a resposta em rápido contra-ataque que parou em mais uma intervenção do arqueiro rubro-negro, dessa vez em chute de Henrique. Antes, Marcos Vinícius apareceu como elemento surpresa na área e acertou o travessão.

Luxemburgo aproveitou o bom momento do time para promover a estreia de Marinho, recém-contratado junto ao Ceará. No lugar de Marquinhos, o atacante infernizou a defesa do Furacão e mostrou ter estrela. Aos 27, De Arrascaeta construiu jogada individual pela esquerda e cruzou na medida para o novo reforço cabecear firme e ampliar o marcador. Com a desvantagem, o treinador Milton Mendes queimou as duas últimas substituições e lançou Dellatorre e Matheus Ribeiro para tentar a reação.

Mesmo com a vantagem, o Cruzeiro seguiu no ataque. Destaque para De Arrascaeta, principal nome do duelo, que entrou driblando na área atleticana e quase marcou um golaço para coroar a grande apresentação. O último susto do Furacão foi em finalização de Jadson que Fábio soltou e, por pouco, não engoliu um frango vexatório. Irritados com resultado e atuação ruins, os paranaenses perderam a cabeça. Primeiro, duas faltas duras em Marinho. A gota d'água foi aos 44, quando Walter chegou por trás e derrubou o atacante com um chute, sendo corretamente expulso por Luiz Flávio de Oliveira.

VAVEL Logo
Sobre o autor