De um lado, o Sport, um dos clubes que mais participou dessa fase do torneio, desde que o atual formato foi implantado, em 2010. Do outro, o Náutico. Nesse molde, o time alvirrubro só avançou para a final em duas oportunidades, em 2010 e 2014. A equipe já liderou três vezes a primeira fase, mas ainda não conquistou títulos.

A última vez que um Clássico dos Clássicos aconteceu em uma disputa de mata-mata foi na final do Pernambucano 2014. O Leão venceu na Ilha do Retiro, por 2 a 0, e na volta por 1 a 0, na Arena de Pernambuco, somando assim sua 40ª conquista do certame em toda a história, que o faz ficar isolado ante os rivais.

Final de 2014, entre rubro-negros e alvirrubros, foi a primeira e única na Arena (Foto: Divulgação/FPF-PE)

Para obter nova classificação, o Leão da Ilha pretende aliar qualidade técnica à competitividade. Com base de 2016 mantida, o entrosamento da equipe pode vir a ser o diferencial nos momentos de decisão. Em 2017, já foram quatro vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, contra o mesmo Náutico.

Entre os classificados, o rubro-negro foi o time que menos marcou gols na competição - total de 14, levando em consideração que em parte do campeonato foram utilizados jogadores reservas. Mesmo assim, é a segunda defesa menos vazada, pois levou oito gols e chega à fase final com saldo positivo de seis.

Por sua vez, o Timbu vem pressionado por títulos e vive um jejum de quase 13 anos. A aposta é na boa safra da base alvirrubra. Os jovens oriundos do CT Wilson Campos formam um time diferente dos anos anteriores. No Hexagonal do Título, o Náutico foi o segundo que mais venceu, acumulando cinco triunfos, três igualdades e dois reveses.

Em algumas partidas, até sofreu com dificuldade para marcar gols com seus atacantes, mas solucionou os problemas e conseguiu balançar as redes por 15 oportunidades. Ainda assim, é a terceira melhor defesa, uma vez que sofreu nove gols e chega à semifinal também com o saldo de seis.

Diego vem com um início de temporada empolgante (Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife)

Como o Sport utilizou dois times ao longo do campeonato, podemos considerar dois jogadores como destaque. Entre os reservas, temos o jovem meia-atacante Fábio, cria da base rubro-negra. Regular, o atleta tem sabedoria para guiar o elenco quando a responsabilidade bate à porta. Nos titulares, mesmo tendo entrado em campo poucas vezes por conta do planejamento, Diego Souza é o comandante do plantel, tanto no setor de criação, quanto de finalização.

Jovem atacante alvirrubro subiu ao profissional após boa atuação na Copa São Paulo Jr (Foto: Léo Lemos/Náutico)

No Timbu da Rosa e Silva, o destaque é o jovem atacante Erick. Depois de uma boa atuação na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o jogador teve oportunidades na equipe profissional. Hoje, é o principal nome do ataque, já que é artilheiro da equipe com quatro tentos marcados e tem participação efetiva em quase todos os gols alvirrubros.

As duas chaves das semifinais do campeonato repetem o campeonato de 2012. Na ocasião, o Leão eliminou o Timbu, após acumular quatro pontos nas duas partidas disputadas. Neste ano, além do título, está em jogo a vaga antecipada na Copa do Brasil, Copa do Nordeste 2018 e R$ 950 mil.

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