Ganhar a Copa do Nordeste tem um gosto especial, disso ninguém duvida. Mas para o técnico Guto Ferreira, a conquista é mais especial. Oriundo das categorias de base, o comandante do Esquadrão de Aço obteve muito sucesso no sul. Com títulos em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Guto agora escreve sua história no Nordeste brasileiro. Depois de perder a final do Campeonato Baiano para o rival Vitória, o Bahia, comandado por Guto, ergueu a cabeça e conquistou, de forma justa, o maior torneio da região.

"Acho que, para a época, eu como treinador de base, os principais títulos do país, nós ganhamos. Títulos estaduais, nacionais, internacionais das mais variadas categorias. Na função de auxiliar, só não ganhei Brasileiro e Copa do Brasil. Ganhei Libertadores, Sul-Americano. Fui vice da Copa do Brasil. Hoje na carreira de treinador, 2017 marca. Com certeza esse é meu título mais importante com uma equipe profissional ", afirmou o técnico.

Guto Ferreira elogiou muito o clube, a direção e o seu plantel. O fato é que o Bahia estava realmente muito focado na competição regional. Em casa, o time acumulou 100% de aproveitamento, com 13 gols marcados e nenhum sofrido. Régis ainda se tornou o artilheiro do campeonato, com seis gols marcados.

"O Bahia levou quase tudo na competição. Régis foi artilheiro. Também planejamos ganhar o Baiano. Perdemos por detalhes. Mas a Copa do Nordeste tem sabor especial. Valeu a pena, desde o planejamento em dezembro. Cada virgula, cada detalhe do projeto. No final, o caminho que traçamos estava correto. Valeu a pena cada detalhe que fizemos. Acertamos, erramos. Não fizemos tudo 100% certo, ninguém é perfeito. Mas acertamos mais que erramos. Isso que vale", observou Guto.

"Só tenho a agradecer cada um que acreditou no nosso trabalho, cada funcionário, cada torcedor na rua, os que vieram para o estádio. É um momento especial. Comemorar hoje, um pouco amanhã, e domingo tem mais, não vale mais nada. Ficou para a sala de troféu. Vamos, que o campeonato mais importante já estamos jogando", completou.

VAVEL Logo
Sobre o autor
Júlio César  Martins
Jornalismo, 20 anos. Escritor na VAVEL Brasil