Nesta terça (25) o meia Hernanes foi oficialmente apresentado no São Paulo, ele vestirá a camisa 15 do clube e chega para ajudar a equipe a deixar o Z-4 e assim ter um fim de ano mais tranquilo do que até agora. Na coletiva o jogador falou sobre o atual momento do clube, quando vai poder voltar a campo e sobre o comportamento do time em campo.

"É um momento marcante e estou muito feliz de estar aqui novamente. Foi algo natural, sobre a pergunta. Quando comecei, jogávamos no 3-5-2, com dois volantes fixos. Mas ao longo dos anos a minha posição foi avançando. Jogávamos com um volante e dois meias. Tanto que mencionei isso, a quantidade de gols que comecei a fazer. Primeiro fiz 13 gols e depois foi crescendo, por jogar mais perto do gol", falando sobre seu posicionamento em campo.

"A posição mais ofensiva que joguei foi na Lazio, como um meia-atacante, quase atacante. Depois na Inter também joguei bem avançado. Percebi que jogando mais à frente do que iniciei, até mesmo da posição que joguei na Juventus, como um volante recuado, percebi que poderia contribuir ofensivamente e fazer mais gols. Ainda não conversei com Dorival, vamos ver como será".

"Digo que a vida de jogador é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente (risos). Meus planos não eram voltar. Em janeiro não deu certo. Agora surgiu a oportunidade e não pensei muito. Foi tudo muito rápido. Não pensei duas vezes dessa vez. Tentei ser coerente com a decisão de 6 meses atrás. Aconteceu novamente. Foi de coração", revelando sobre a escolha do São Paulo neste momento.

"A vida é feita de ciclos. Sete anos é um ciclo interessante. Na Bíblia dizia que contratava um escravo após sete anos estava livre. É um ciclo interessante. É recomeçar, porque acredito que quero me surpreender em termos de performance e atuação. Acredito nisso. Quero provar para mim mesmo. Me sinto bem fisicamente e psicologicamente. Quero recomeçar e atingir objetivos", sobre a volta ao clube após muito tempo.

"Não acompanhava de perto o São Paulo nesses times que estava, porque horário era diferente. Mas acompanhava classificação e tabela. Quando vi o São Paulo chegando perto da zona e entrou na zona, falei: "São Paulo não pode estar ali". Também mexeu comigo. Não é o lugar do São Paulo. O objetivo a curto prazo é sair da zona", falando sobre a situação da equipe e a ideia de sair rápido desse momento.

"Condições tem. Mas vamos nos salvar. Não sei se agora ou depois. Pelos sinais que vi, pequenos e grande. Torcedor comparecer com 50 mil numa segunda-feira. É demonstração de força da arquibancada. Vi o time lutando com todas possibilidades contra um adversário fortíssimo, o Grêmio. Empatou e com chance de virar", falando sobre a condição da equipe para sair do Z-4.

"Com certeza o segundo semestre será mais positivo", diz o meia.

"Acredito que estou pronto. Estava treinando normalmente. Faz um ano e meio que não falto a um treinamento. Sem problemas físicos e de saúde. Ritmo de jogo falta um pouco. Mas pronto só o tapete verde que vai dizer".

"Quando entrar em campo e depois amanhã o Dorival vai ver. Os objetivos tenho secretamente. Sempre foi dessa maneira. Só quando vem inspiração declaro", completando sobre quando poderá entrar em campo.

"Tinha esse trabalho. Infelizmente faço menção ao cientista. Era interessante e inovador o trabalho dele depois que me engajei. Queria ser completo. Se o jogador era canhoto ou destro, atacante ou defensor, vendo jogar. Só saberia se perguntasse a ele. A condição de desenvolver de jogar com a direita e a esquerda, em várias posições, teria que esperarmos", falou sobre procurar se tornar um jogador completo.

"Legal, o São Paulo sempre teve esse histórico de revelar muitos jogadores. Dá para ver que esse trabalho continua em Cotia. Fico feliz de ser exemplo e inspiração nesse momento. É legal, fiquei feliz também pelo gol do Lucas. Ajudou muito. Não deixou apagar a chama do torcedor, porque sair com derrota apagaria", encerrando falando sobre a conversa com atletas da base e ser o mentor deles.