Realizado no dia 18, o polêmico clássico entre América-MG e Atlético-MG ainda rende fora de campo. Isso, pois nesta segunda-feira (26), o presidente do Coelho, Marcus Salum, foi denunciado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) pelas ofensas direcionadas ao assistente Guilherme Dias Camilo após a partida.

De acordo com a súmula do jogo - redigida pelo árbitro Igor Júnio Benevenuto -, o dirigente americano chamou o bandeira de “vagabundo”. As reclamações de Salum surgiram após o assistente ter validado um gol do Galo e não ter “dado” um do Coelho – ambos em situação semelhante. Com o recurso tecnológico utilizado pela transmissora da partida, foi ilustrado que o auxiliar realmente errou nos dois lances.

Marcus Salum vai ser julgado nessa terça (27), no artigo 243-F, que prevê suspensão de 15 a 90 dias para o dirigente que “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. O julgamento vai acontecer na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF).

Caio Salum também será julgado

Irmão do presidente alviverde e integrante do Conselho Deliberativo do América-MG, Caio Salum também será julgado no artigo 243-F.  Segundo a súmula, Guilherme Dias Camilo – assistente - foi chamado de bandido pelo conselheiro americano.

Os polêmicos lances

A polêmica que ainda está gerando problemas ao Coelho se iniciou aos 45 minutos do primeiro tempo do clássico - válido pela sétima rodada do Mineiro - quando o atacante Róger Guedes, do Atlético-MG, cabeceou para o gol, e, próximo à linha, o goleiro Glauco espalmou a bola. Mesmo a bola não tendo entrado completamente, o auxiliar Guilherme Dias Camilo validou o gol, gerando uma revolta imediata dos jogadores americanos.

Perdendo por 1x0, aos 4 do segundo tempo, o atacante Marquinhos, do América-MG, finalizou também de cabeça, Victor desviou e Gabriel cortou o arremate, perto da linha. Dessa vez, mesmo a bola entrando completamente, o “bandeirinha” não deu o gol.

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