O Vasco enfrentará a Universidad do Chile nesta terça-feira (13) em São Januário. Após passar por uma fase inicial tranquila, o Cruz-Maltino sofreu com a altitude diante do Jorge Wilstermann, ainda na pré-Libertadores. E para conhecer bem o adversário, é necessário assistir e observar suas partidas naquela competição, naquele contexto, nos mata-matas e com a pressão alta.

Para analisar mais a fundo o time do Vasco, classificado para a fase de grupos da Copa Libertadores, a VAVEL Brasil coletou dados que podem ajudar o torcedor cruzmaltino a entender o caminho do Gigante da Colina até o gol. Confira: 

Uma verdadeira dor de cabeça: o raio-x dos gols sofridos pelo Vasco

Durante toda a pré-Libertadores o Vasco sofreu apenas quatro gols, média de um gol por partida. O problema no entanto é que os quatro gols foram sofridos em uma mesma partida, no jogo da volta contra o Jorge Wilstermann, na Bolívia - partida que quase eliminou o Cruz-Maltino da competição.

No papel, os quatro gols aconteceram da mesma forma: todos pelo lado do lateral-direito Yago Pikachu, lado esquerdo do ataque adversário. Na ocasião, Serginho buscava atacantes e jogadores bolivianos na área sempre que podia - e os achou em quatro oportunidades.

Apesar dos gols na Libertadores terem sido marcados em condições 'especiais', como no caso da altitude, é evidente a falta de sinergia entre os defensores do Vasco nas bolas aéreas. No Carioca, o time também sofre com os cruzamentos e bolas alçadas em direção a Martín Silva.

Gols em pontos-chave e força pela direita: o raio-x dos gols marcados do Vasco

Com grandes goleadas aplicadas, o Vasco marcou dez vezes em quatro jogos - uma média de 2,5 gols por partida. Apesar das goleadas, o raio-x dos gols cruzmaltinos indica um padrão criado pelo time de Zé Ricardo: dos dez gols, três foram marcados antes dos 15 minutos iniciais e cinco foram marcados nos 15 minutos finais de partida.

Além dos gols marcados em pontos-chave, o time comandado por Zé Ricardo se aproveita de outro padrão: a força do lado direito. Com o apoio de Pikachu às pontas, Wagner e Evander ganham maior poder ofensivo e opções de passe - o que resulta em quatro dos dez gols marcados pelo clube carioca.

Outro ponto forte do time, a transição da bola das pontas para o meio, é decorrente também das investidas de Pikachu ao ataque. Dos dez gols marcados até aqui, cinco saíram de jogadas iniciadas na direita e que foram concluídas na faixa central - sendo Paulinho o jogador mais participativo.