Base forte: esse é o mantra adotado pelo Vasco quando o assunto é formação de jogadores. Na visão de Marcos Valadares, treinador da categoria sub-20 do Cruzmaltino, esse slogan está correto, vide a classificação para o mata-mata da Copa São Paulo de Futebol Júnior em primeiro colocado e sem sustos. Depois de duas vitórias e um empate, o comandante dos Meninos da Colina afirmou, em entrevista concedida ao site do clube, que gostou do que viu: bons jogos contra bons adversários, juntamente com o jogo dominante e ofensivo.

"Fizemos uma boa primeira fase, bons jogos contra bons adversários. Acho que isso é importante dentro do processo de formação. Principalmente porque buscamos fazer os jogos como a gente deseja. Dominando o jogo, sendo uma equipe ofensiva, com boa posse de bola e criando boas oportunidades de gol. Encarar equipes com bons trabalhos enriquece a classificação em primeiro lugar. Agora é dar sequência para continuar fazendo um bom trabalho na próxima fase", contou.

Além disso, Marcos deixou claro que seu time está preparado para o mata-mata da Copinha, que vem sendo uma grande barreira para o Vasco nas últimas edições do torneio. Manter o estilo de jogo é fundamental para esse tipo de competição, como disse Valadares em entrevista para o site oficial do Vasco, citando ainda a boa participação do Gigante da Colina na Copa RS, em dezembro de 2018.

"Precisamos sempre fazer o nosso jogo. Jogar da maneira que estamos acostumados. Dessa forma estaremos preparados para qualquer desafio. Seja ele de uma situação de grupo ou mata-mata. Na Copa RS nós enfrentamos essas duas situações. A equipe está preparada, sabe que precisa dar o máximo. É fundamental fazer uma grande partida e conseguir a classificação", disse.

Por fim, o treinador também comentou sobre as modificações sofridas pelo elenco para a disputa da Copinha, já que após o Brasileirão Sub-20, atletas da Geração 98 foram promovidos aos profissionais. Valadares acredita que o tempo moldará a equipe, não só com ritmo entrosamento, mas também com um estilo de jogo definido.

"Mudança foi bem significativa, foram muitos jogadores. Mas em 2018 a gente já vinha trabalhando com um segundo, terceiro grupo também dentro dos conceitos que acreditamos. Existem diferenças técnicas, de características, mas não de equipe e de forma de se jogar. De uma forma geral, os atletas tem um entendimento bom. Claro que entrosamento, ritmo de jogo, eles vão ganhando com uma sequência. Tivemos um planejamento e ganhamos um corpo. O time evoluiu, cresceu, os atletas do Sub-17 subiram e estão buscando seu espaço. Isso tudo soma para a evolução", concluiu.