Quem chega ao Maracanã observa nos arredores a famosa estátua do Cristo Redentor, uma das sete maravilhas do mundo moderno. Guiado pela fé que permeia sua vida, o técnico Cuca busca o título que faria do Santos o clube brasileiro com mais conquistas da Libertadores e permite o acesso para ultrapassar as fronteiras continentais com a vaga para o Mundial de Clubes.

O Peixe enfrenta o Palmeiras na decisão da Copa Libertadores neste sábado (30), às 17h.

Pelé foi eternizado como ídolo e conduziu o clube aos títulos de 1962 e 1963, no século XXI foi a vez da geração de Ganso e Neymar repetir o feito em 2011.

"Me sinto mais fortalecido, ganho muita energia com ela. Fui lá no santuário agradecer a ela por tudo o que tem feito por mim, por esses meninos", declarou Cuca, que nos jogos da Libertadores tem usado uma camisa com a imagem de Nossa Senhora da Virgem Maria e visitou uma igreja na véspera do jogo diante do Palmeiras.

A roupa é um presente da esposa, que em 2013 durante a campanha que terminou com título da Libertadores, deu ao então técnico do Atlético-MG uma camiseta com a estampa de Nossa Senhora do Silêncio.

A Libertadores é o troféu de maior expressão na vida de Cuca, que também foi campeão por Botafogo, Cruzeiro, Flamengo, Shandong Luneng (China) e Palmeiras, onde também jogou como meio-campista na década de 90.

Cuca chegou ao Santos em agosto de 2020, para substituir o português Jesualdo Ferreira. De lá pra cá foram 16 vitórias em 40 partidas, sendo uma das mais marcantes o 3 a 0 diante do Boca Juniors na semifinal da Libertadores.

Foto: Ivan Storti/Santos FC
Foto: Ivan Storti/Santos FC