Pela última rodada, o Bahia só dependia de si para continuar na elite do futebol brasileiro , mas o time baiano perdeu de virada por 2 a 1 para o Fortaleza e foi rebaixado para a segundona. O Tricolor de Aço se despede da Série A com apenas 43 pontos com a mesma pontuação do Juventude, o primeiro time fora do Z-4, mas perde em números de vitórias, assim não evitando a queda.

Após o jogo, o presidente do Bahia Guilherme Bellintani , assumiu toda a culpa pelo rebaixamento:

"Toda a raiva e toda a decepção que o torcedor tem comigo é absolutamente compreensível. Eu sou o grande responsável pelo que aconteceu. As decisões são tomadas por mim ou autorizadas por mim. Nada do que eu disser hoje vai mudar o sentimento do torcedor. Eu errei tentando acertar com base nas informações e nos recursos que eu tinha." Lamenta o presidente.

Bellintani foi eleito em 2017 e se reelegeu ano passado, ele reformulou o clube e teve muito engajamento nas partes sociais, mas ultimamente vem sendo muito criticado por sua atuação na parte esportiva. Em outro ponto da entrevista , ele pediu confiança dos torcedores nesse momento difícil:

"A gente conhece as pessoas no momento do fracasso, e o torcedor vai ver agora um presidente que assume seus erros, mas também um presidente que pode colocar o Bahia de volta na Primeira Divisão"

O presidente ainda voltou a criticar a arbitragem , que para ele foi um dos responsáveis pela queda do clube:  

"Foi um campeonato atípico, a proximidade dos clubes foi imprevisível, a gente viu erros de arbitragem. Nos últimos sete jogo, nós tivemos cinco lances polêmicos contra e apenas um a favor, contra o Cuiabá. Eu não coloco a responsabilidade na arbitragem, mas houve erros. O Bahia se acostumou a ver coisas misteriosas nesse campeonato, com adversários diretos enfrentando times reservas "  Afirmou Bellintani. 

Já na tarde de hoje, começou a reformulação no departamento de futebol do Tricolor , com a demissão do executivo de futebol Lucas Drubscky e do gerente de futebol Júnior Chávare. A promessa é de mais afastamento para o próximo ano, que promete ser um dos mais difíceis da história do Bahia.