Prestes ao aniversário de dois anos de seu maior vexame da história, o Brasil não para de colecionar fracassos. Em 2015, eliminação nos pênaltis para o Paraguai e, em 2016, mais uma eliminação, após perder para o Peru e ficar em terceiro num grupo que Haiti e Equador completaram. Além disso, o time está fora da zona de classificação para a Copa do Mundo 2018 e o futebol é cada vez mais decepcionante.

Parece ser questão de tempo para que a segunda passagem de Dunga no comando da Seleção se encerre. E novamente se especula a chegada de Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, ídolo e maior treinador da história do Corinthians. Melhor treinador brasileiro há 4 anos, Tite parece cada vez mais próximo de mais um convite e, enfim, da aceitação.

O treinador alvinegro nunca negou que seu sonho é comandar a Seleção penta campeã. Mas ele preteriu por duas vezes (em 2015 e em abril deste ano), mas o recente fiasco nos Estados Unidos adiantou o processo de um novo treinador. 

A CBF tem em Tite, o plano A. Mesmo o treinador ter dito que não comandaria a seleção enquanto comandada pelo atual corpo diretivo, a própria diretoria corinthiana já dá como certa a saída de seu comandante. 

Adenor teria apenas duas exigências. Segundo reportagem da TV Globo, ele aceita com o cargo disponível e montando sua comissão técnica, ambos coisas fáceis de serem feitas. Ao seu lado, Cleber Xavier (auxiliar), Edu Gaspar (gerente de futebol), Mauri (goleiros) e Fábio Carille (observador) iriam para a Seleção.

Tite tem contrato até o fim de 2017 com o Corinthians e retornou no ano passado após uma temporada se especializando. No retorno, o treinador foi campeão mostrando um grande futebol. Dentro da torcida brasileira, e até mesmo na CBF, é quase uma unanimidade o desejo por Tite.

Pelo Corinthians, foram um Paulista (2013), dois Brasileiros (2011 e 2015), uma Libertadores (2012), um Mundial (2012) e uma Recopa (2013). A Fiel certamente já se preocupa com o futuro de sua equipe sem o grande ídolo.