O Palmeiras apresentou na última quinta-feira (5) o novo técnico da equipe, Eduardo Baptista. O treinador tem contrato com o Verdão até o final da temporada.

O novo comandante falou sobre a sua oportunidade de comandar o Verdão “É uma honra estar no Palmeiras, dirigir um time com um estádio fantástico, uma torcida empolgante. Já fui adversário e sei o peso disso. É um prazer também inaugurar o centro de excelência, estou impressionado com o que eu vi. É uma responsabilidade grande, mas me sinto muito preparado. Não cheguei aqui por acaso, fui estudado e estou aqui porque o Palmeiras acredita", disse.

Vindo da Ponte Preta, onde fez uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 2016, o treinador destacou a oportunidade no Verdão como a maior de sua carreira.

"É o grande desafio da minha vida. Uma estrutura física que qualquer profissional queria ter em mãos. Ser escolhido pelo campeão brasileiro é um sinal de que fiz coisas boas. A pressão para qualquer treinador no Palmeiras é grande. Tenho de estar preparado, focar no campo, nos jogadores. Posso prometer muito trabalho. Saindo daqui vou para Araraquara acompanhar o Sub-20 na Copa São Paulo. É trabalhar porque a cobrança, a obsessão por títulos é natural. Temos de fazer por merecer para sermos campeões novamente", explicou.

Elenco numeroso

O técnico minimizou, também,  o grande número de jogadores que o  Palmeiras tem no elenco.

"Passei os últimos 30 dias estudando o Palmeiras. Assisti aos 38 jogos do Campeonato Brasileiro e mais três do Paulista, para entender o que foi feito. O mérito do Cuca foi rodar esse elenco, isso fez o Palmeiras campeão. O ano vai ser puxado, se chegarmos a todas as finais serão 80 jogos em dez meses. É necessário um elenco grande para brigar por títulos. Cabe a nós escolher 11. Procuro ser justo, mostro aos atletas que eles são estudados e faço com justiça. Se eles sentirem que vai jogar quem estiver melhor, vão respeitar", declarou. 

Eduardo Baptista analisou alguns atletas da sua equipe, caso de Dudu, Jean, com quem já trabalhou no Fluminense, e o recém-contratado Guerra. "O Dudu é versátil, moderno. Joga como extrema pelo lado, como meia pelo lado, centralizado. Acabou bem fazendo função pelo lado. No começo de trabalho, acredito ser importante manter o posicionamento. Usar cada um na sua função. Com o tempo, com os jogadores me conhecendo, ir fazendo algumas adaptações. Vejo o Dudu como terceiro homem de meio.".

"O Guerra surpreende a cada jogo. No Mundial, ele aparece como falso 9. Joga fazendo a ponta do triângulo, como segundo volante. É jogador versátil. De início, ele vai jogar onde está mais adaptado, como terceiro homem de meio. Como meia com a bola e volante sem a bola. Mas você pode usar em diversas funções. É jogador versátil", destacou.

"O Jean jogou muito como lateral-direito. Se ele falar que é lateral-direito, ele briga por um lugar na seleção brasileira, porque foi considerado um dos melhores do campeonato. Só que faz bem a função de volante também, tem chegada boa na área, faz gols. Sabe o momento de dar diagonal, arremata bem por trás. Também é peça importante, como o Tchê Tchê.", finalizou.