A equipe Caterham não resistiu ao grave problema financeiro que se agravou no ano de 2014. A equipe teve sérias dificuldades e chegou a não correr em dois dos três últimos GP's da temporada de 2014 da Fórmula 1, nos Estados Unidos e no Brasil, e correndo na decisão em Abu Dhabi com apenas um piloto, o britânico Will Stevens. E, diferentemente da Marussia, outra equipe que teve sérios contratempos financeiros mas se recuperou em partes e correrá em 2015 com um novo nome - Manor -, a Caterham acabou fechando as portas.

Porém, os fãs ainda tem uma oportunidade para guardar uma recordação da antiga equipe. A escuderia começou a partir desta sexta-feira (06) um leilão , em que serão vendidos 881 itens usados pelo time. São várias peças, como ferramentas dos mecânicos, motorhomes, jogos de pneus, bancos de fibra de carbono, volantes e até um chassi, da temporada de estreia da Caterham na F1, em 2010, quando o nome da equipe ainda era Team Lotus e os pilotos eram o italiano Jarno Trulli e o finlandês Heikki Kovalainen. O lance inicial do bólido - sem o motor - foi de £22.500, aproximadamente R$ 105.000. O carro de 2014 também está sendo leiloado, com lance inicial de £18.000, perto de R$ 82.300.

Em 2014, a Caterham teve quatro pilotos: o japonês Kamui Kobayshi, o sueco Marcus Ericsson, o belga André Lotterer e o britânico Will Stevens. Ericsson e Stevens conseguiram vaga na Fórmula 1 em 2015, o sueco pela Sauber e o britânico pela Manor. Já Kobayashi correrá na Super Formula japonesa e Lotterer - que substituiu Kobayashi em uma corrida, na Bélgica -, seguirá no Mundial de Endurance (WEC), onde corre desde 2009 pela equipe Audi. A temporada deste ano da Fórmula 1, a qual a Caterham não irá participar, começa no próximo domingo, 15 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, em Albert Park, Melbourne.