Em disputa de alto nível, a #9 Naomi Osaka se garantiu em sua segunda final de US Open na carreira. A campeã de 2018 superou a #41 Jennifer Brady, que não havia perdido nenhum set no torneio até esta quinta-feira (10). Osaka anotou 7/6(1), 3/6 e 6/3, em 2h11, no Arthur Ashe Stadium, quadra central do complexo em Nova Iorque.

O primeiro set não teve nenhuma quebra e apenas um break point, salvo por Osaka no sétimo game. Com as duas tão firmes no saque, a decisão foi para o tiebreak. Em um primeiro momento de oscilação, Brady errou deixou o nível cair e a japonesa atropelou 7-1, em 52 minutos.

No segundo serviço, Brady teve ainda números melhores no saque. Ela só perdeu cinco pontos no seu serviço, enquanto Osaka, também muito firme, perdeu oito. A estadunidense, porém, conseguiu aproveitar a chance que teve e teve a primeira quebra no jogo, no oitavo game. Assim, ela anotou 6/3, em 36 minutos.

Em todos os sets, as duas tenistas tiveram mais winners que erros não-forçados. Osaka, porém, passou a dominar as devoluções do segundo serviço de Brady - ganhou 8/11 pontos nesta situação. Desta forma, a japonesa abriu 4/1, com uma quebra no quarto game, e a estadunidense ainda teve que salvar mais três break points no sexto game. Mesmo com o toss problemático, a ex-número um do mundo confirmou seu serviço até o final e garantiu a vitória com 6/3, em 43 minutos.

As duas tiveram o mesmo número de winners no jogo, 35, mas Osaka teve oito erros não-forçados a menos - 17 a 25. A japonesa teve nove aces, enquanto a estadunidense teve dez. Os números de saque das duas foram bem, mas Brady teve um aproveitamento um pouco melhor em ambos os primeiro e segundo serviços - 77% a 84%, e 51% a 58%, respectivamente.

Em sua terceira decisão de Slam na carreira, o segundo em Nova Iorque, Osaka enfrenta na decisão a vencedora do confronto entre a #8 Serena Williams e a #27 Victoria Azarenka.

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